As restrições de voos no Irã, que foram impostas após os ataques aéreos realizados por Israel nesta sexta-feira (19), foram oficialmente encerradas. O anúncio foi feito pelo porta-voz da Organização da Aviação Civil iraniana, confirmando o restabelecimento das operações normais nos principais aeroportos do país.
As primeiras explosões ocorreram perto de uma base militar em Isfahan, levando o Irã a determinar a suspensão dos voos como medida de precaução. No entanto, após a avaliação da situação e a ausência de novos incidentes, as autoridades iranianas decidiram liberar as restrições operacionais.
A CNN informou que Israel realizou um ataque aéreo contra o Irã, o que gerou uma resposta imediata por parte das autoridades iranianas. As explosões e a escalada de tensões provocaram um cenário de cautela e interrupção temporária dos serviços aéreos nos principais aeroportos de Teerã.
Com o encerramento das paralisações, os passageiros voltaram a ter autorização para embarcar e desembarcar nos aeroportos de Mehrabad e Imam Khomeini, que são os dois principais terminais aéreos da capital iraniana. As companhias aéreas estão autorizadas a retomar os voos regulares, restabelecendo assim o fluxo de transporte aéreo no país.
O Irã lançou mais de 200 drones e mísseis em direção à região de Israel como retaliação por um ataque anterior dos israelenses que resultou na morte de oficiais na embaixada iraniana na Síria no início de abril.
Além dos ataques aéreos, hoje também ocorreu um incidente na embaixada do Irã em Paris, na França. Um homem foi preso ao entrar sem permissão no local, levantando suspeitas de que estivesse portando uma bomba.
No entanto, após uma revista, verificou-se que ele não tinha nenhum artefato perigoso consigo.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.