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MATO GROSSO

Corregedoria e Núcleo de Solução de Conflitos criam iniciativa para impulsionar autocomposição

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A partir de uma parceria entre a Corregedoria-Geral da Justiça de Mato Grosso (CGJ-MT) e o Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos (Nupemec), teve início no dia 16 de abril a “Ação pela Conciliação”. Sob a liderança do corregedor-geral da Justiça, desembargador Juvenal Pereira da Silva, e do presidente do Nupemec, desembargador Mário Roberto Kono de Oliveira, esta iniciativa visa melhorar os indicadores e qualificar o Poder Judiciário mato-grossense como executor de uma política da autocomposição.
 
O projeto “Ação pela Conciliação” surge como resposta à meta estabelecida pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e busca impulsionar a pacificação social através do uso de técnicas consensuais, e por consequência, a melhora da performance do Primeiro Grau à obtenção do Selo Diamante do Prêmio CNJ de Qualidade, reconhecimento do órgão nacional que atesta a excelência na prestação jurisdicional.
 
A ação, que se estende até o dia 31 de julho de 2024, contará com o apoio do Núcleo de Atuação Estratégica (NAE), sob a coordenação da juíza Melissa de Lima Araújo. A magistrada terá jurisdição sobre os processos cíveis aptos a serem submetidos à audiência autocompositiva em unidades do Estado, seguindo as diretrizes do juiz auxiliar da CGJ coordenador do NAE, Emerson Cajango.
 
De acordo com a juíza auxiliar da CGJ, Cristiane Padim, que tem entre suas atribuições gerenciar ações relacionadas à conciliação, mediação e outros instrumentos destinados ao tratamento adequado e à solução consensual de conflitos, nas fases pré-processual e processual, o objetivo principal do “Ação pela Conciliação” é alcançar os índices de autocomposição exigidos pelo CNJ com sentenças homologatórias de acordo nos processos de conhecimento, cumprimento de sentença e execução de título extrajudicial até o final do período estabelecido. Para isso, a expertise do órgão de gestão da Política Autocompositiva de Mato Grosso será destacada, com a realização de audiências de mediação e conciliação conforme o sistema multiportas previsto na legislação processual.
 
“A Ação pela conciliação se traduz em uma iniciativa inovadora que envolve todo o Poder Judiciário, seus colaboradores e os demais atores do sistema de justiça para a busca da consensualidade nas ações judiciais em andamento. O envolvimento de magistrados, servidores, mediadores, conciliadores, Ministério Publico, Defensoria Pública e demais atores, propiciará a extinção de processos por meio da construção da solução dialogada e estimulará a cultura do consenso, promovendo uma justiça mais acessível, rápida, eficiente e humanizada”, afirma Cristiane Padim.
 
Entre as ações planejadas estão: o correto lançamento dos andamentos que afetam os dados relacionados aos indicadores da autocomposição para o Prêmio CNJ de Qualidade, incluindo a homologação de transações e acordos. E a disponibilidade de mediadores e conciliadores, pelo Nupemec e DAJE, para a realização das audiências durante o período da “Ação pela Conciliação”.
 
Alcione dos Anjos
Assessoria de Comunicação da CGJ-TJMT
 

Fonte: Tribunal de Justiça de MT – MT

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MATO GROSSO

‘Justiça em Estações Terapêuticas e Preventivas’ garante tratamento humanizado a dependente químico

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Criado em 2013, o programa ‘Justiça em Estações Terapêuticas e Preventivas’, desenvolvido pelo Jecrim de Várzea Grande e parceiros, serviu de inspiração para o Conselho de Supervisão dos Juizados Especiais, criar a portaria n.º 3/2024. O regulamento prevê um protocolo de atendimento humanizado a quem portar cannabis sativa para consumo pessoal. O objetivo é acolher quem usa a substância e também seus familiares, conforme as necessidades apresentadas.  
 
A medida atende ao Tema 506 do Supremo Tribunal Federal (STF), que orienta para a aplicação de advertência e/ou medidas educativas, a quem estiver de posse de até 40g ou 06 plantas fêmeas de cannabis sativa. 
 
“O Justiça em Estações Terapêuticas e Preventivas foi catalogado exatamente nesse sentido. É exatamente pensar todo o sistema de atendimento, não só a pessoa dependente química, mas aos familiares. Sabemos haver um impacto direto na vida da família em decorrência da dependência química”, explica a juíza Amini Haddad Campos, idealizadora do programa. 
 
A partir da portaria n.º 3/2024, o modelo iniciado em Várzea Grande poderá ser replicado em todo o Estado. Uma estrutura que estará no escopo das opções de decisão para os magistrados dos juizados especiais criminais poderão trabalhar.  
 
“Por determinação do STF, os juizados especiais criminais serão os responsáveis pelo julgamento das condutas classificadas com porte de drogas sem autorização para consumo. No entanto, não tínhamos um procedimento regulamentado em lei, então propomos criamos um roteiro, conforme as diretrizes apontadas na decisão do STF: um atendimento acolhedor e humanizado”, recorda o juiz Hugo José Freitas da Silva, do Juizado Especial Criminal de Várzea Grande (Jecrim). O magistrado e o juiz Agamenon Alcântara Moreno Júnior são autores da proposta que deu origem à portaria.  
 
A normativa dá caminhos aos magistrados que poderão recomendar encaminhamentos à saúde pública; cursos de capacitação para reinserção ao mercado de trabalho, dentre outros. 
  
Em Várzea Grande, após as audiências, os usuários são encaminhados ao Núcleo Psicossocial Atendimento Humanizado.   “Caso essa pessoa compareça, terá todo acolhimento necessário e isso inclui seus familiares. São várias as situações: pode ser uma mãe que está usando droga e os filhos estão um pouco a mercê, precisamos pensar em quem cuidará dessas crianças e tratar essa mãe. Pode ser um pai desempregado, que será encaminhado para algum curso profissionalizante e inserido no mercado de trabalho. A partir dai entram as parcerias e programas”, descreve o juiz Hugo Silva.  
 
Uma dos programas é o ‘Estações Terapêuticas e Preventivas, que nasceu da parceria entre o juizado Especial Criminal do Município, o próprio Município e o Centro Universitário Univag. “É uma satisfação saber que um projeto como esse que ampara vidas, familiares, que sofrem em decorrência de uma condição de dependência química, poderá ser replicado conforme a realidade de cada município. A partir desses perfis, surgem as parcerias e seja construída uma rede pensada para a assistência e atendimento familiar.  Esta é uma abordagem benéfica para toda a comunidade”. 
 
Priscilla Silva 
Coordenadoria de Comunicação Social do TJMT 
imprensa@tjmt.jus.br
 

Fonte: Tribunal de Justiça de MT – MT

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