O ataque de Israel à cidade iraniana de Isfahan, na área central do Irã, na noite dessa quinta-feira (18) se estendeu ao sul da Síria e do Iraque. De acordo com a ABC News, explosões foram ouvidas em parte dos dois países, que também estão em conflito com Israel.
De acordo com a ABC News, agências de notícia do Iraque sugerem que os ataques aéreos miraram um edifício em Bagdá, capital do Iraque, que sediava uma reunião de vários grupos apoiados pelo Irã e membros do Corpo de Guardas da Revolução Islâmica (IRGC).
Além disso, a agência estatal de notícias da Síria também relatou que o país foi alvo de um ataque de mísseis contra suas bases de defesa aérea. A agência atribuiu o bombardeio a Israel e citou como fonte o Ministério da Defesa do país.
No entanto, Israel não confirmou a autoria dos ataques, assim como possíveis ataques específicos em territórios iraquianos ou sírios até o momento.
Os espaços aéreos dos três países chegaram a ser fechados logo após o ataque israelense contra o Irã, provocando o cancelamento e desvio de voos com direção a estes países. O Irã, no entanto, anunciou que já retomou o fluxo de aviões.
Israel revidou ataque iraniano, afirma imprensa dos EUA
A imprensa dos Estados Unidos relatou, nesta quinta-feira, (18) que Israel lançou um ataque contra o Irã, citando um oficial americano. Autoridades israelenses confirmaram o ataque anonimamente, de acordo com o jornal “The New York Times”. Explosões foram ouvidas perto de uma base militar. Nem Israel, nem o Irã se pronunciaram oficialmente.
No último sábado (13), o Irã lançou mais de 300 mísseis e drones em um ataque sem precedentes contra Israel. Desde então, o governo israelense considerava uma resposta militar.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.