As Forças de Defesa de Israel anunciaram na terça-feira (16) a morte de dois comandantes do grupo Hezbollah, no Líbano, em uma operação militar realizada após ataques aéreos. Os alvos visados foram Yusaf Baz, comandante do Hezbollah na região costeira do Líbano, e Muhammad Hussein Mustafa Shechory, responsável pelos foguetes e mísseis das Forças Radwan.
Segundo informações do governo israelense, Yusaf Baz era encarregado de planejar ataques com foguetes e mísseis direcionados a cidadãos israelenses.
Os ataques ocorreram durante a noite anterior, quando caças israelenses realizaram uma ofensiva nas áreas de Meiss El Jabal e Tayr Haifa, no território libanês.
O Hezbollah, considerado um grupo terrorista pela comunidade internacional, possui laços estreitos com o Irã e participou ativamente dos recentes ataques contra Israel no sábado (13). A resposta de Israel aos ataques do Irã era esperada, uma vez que o governo israelense havia anunciado medidas em retaliação aos atos hostis.
As tensões na região têm origem no ataque da embaixada iraniana na Síria, ao qual Israel respondeu.
O governo de Israel tem buscado uma ação militar em conjunto com os Estados Unidos, no entanto, o presidente Joe Biden já declarou que os Estados Unidos não se envolverão em um confronto direto com o Irã.
Durante os ataques do Irã no sábado, dezenas de drones foram enviados para o território israelense.
As Forças de Defesa de Israel, em colaboração com os Estados Unidos, Jordânia e Reino Unido, conseguiram abater a maioria dos drones e mísseis, mas algumas explosões ocorreram em solo israelense. Uma criança de 10 anos ficou gravemente ferida por estilhaços de um artefato explosivo.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.