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MATO GROSSO

Ribeirinho Cidadão enfrenta desafios na estrada para levar os serviços à São Pedro de Joselândia

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A caravana da 17ª edição do projeto Ribeirinho Cidadão 2024, etapa terrestre, enfrentou chuva, bastante lama e atoleiros, na quinta-feira (11 de abril), para levar os serviços essenciais de Justiça, saúde e cidadania para cerca de 1.200 moradores do distrito de São Pedro de Joselândia, situado a cerca de 100 km do município de Barão de Melgaço.
 
Ao longo do trajeto, com duração de quase sete horas de viagem, os membros do comboio precisaram vencer os atoleiros na estrada que estão agravados devido aos trabalhos de pavimentação e às fortes chuvas que têm sido intensas na região, tornando o tráfego de veículos na rota bastante difícil.
 
Diversos trechos se mostraram especialmente complicados, exigindo paradas frequentes para prestar assistência a quatro motoristas cujos veículos ficaram atolados ao longo do percurso.
 
O motorista Markierten de Oliveira, que dirige o carro da Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer de Mato Grosso (Secel-MT), disse que “foram muitas dificuldades, porque choveu muito, não tem como escapar desta situação, fica uma pastas de lama que impende do carro andar”. Ainda de acordo com as declarações do motorista, mesmo diante dos desafios, ficar atolado “não desanimou, estou preparado para a próxima, pois é muito gratificante se esforçar para ajudar as pessoas desta comunidade que precisa tanto”.
 
O trabalho operacional foi desempenhado pelos bombeiros que participaram da expedição do Ribeirinho Cidadão 2024, com o apoio de outros membros da caravana, como a Defesa Civil e demais que contribuíram com sua força de trabalho para agilizar o mais rápido nesta missão.
 
A chegada do comboio no distrito de São Pedro de Joselândia foi por volta das 20 horas, com buzinaço rumo à Escola Estadual Professora Maria Silvino Peixoto de Moura para montagem da estrutura para atendimentos e serviços do Ribeirinho Cidadão.
 
São parceiros nesta edição: Secretaria de Estado de Assistência Social e Cidadania (SETASC), Secretaria de Estado de Cultura, Turismo, Esporte e Lazer (SECEL), Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso (SES), Proteção e Defesa Civil – Mato Grosso, Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação – (SECITEC), Secretaria de Estado de Segurança Pública (SESP-MT); Perícia Oficial e Identificação Técnica (POLITEC), Polícia Militar, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros Militar, Departamento Estadual de Trânsito (DETRAN), Rede Cidadã, Grupo Especial de Fronteira (Gefron), Secretaria de Estado de Educação (Seduc), Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Receita Federal, Delegacia Fluvial de Mato Grosso, Comissão Estadual Judiciária de Adoção (CEJA), Juizado Volante Ambiental (JUVAM), Cartório de Paz e Notas e Registro Civil de Barão de Melgaço, Prefeitura de Barão de Melgaço, Energisa e Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso.
 
#Paratodosverem. Esta matéria possui recursos de texto alternativo para promover a inclusão das pessoas com deficiência visual. Descrição da imagem, foto 1: mostra comboio de cinco carros passando pela estrada com lama. 
 
Carlos Celestino/ Fotos: Alair Ribeiro
Coordenadoria de Comunicação do TJMT
imprensa@tjmt.jus.br 
 
 

Fonte: Tribunal de Justiça de MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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