O exército israelense retomou suas operações na Faixa de Gaza nesta segunda-feira (15), reiterando seu compromisso de eliminar o movimento islâmico palestino Hamas, mesmo após o ataque iraniano no fim de semana.
“Apesar dos ataques do Irã, não perdemos de vista – nem por um momento – a nossa missão essencial em Gaza, que é salvar os nossos reféns detidos pelo Hamas”, disse o porta-voz do exército israelense, Daniel Hagari.
Os militares afirmam que os reféns raptados pelo Hamas em um ataque anterior estão detidos em Rafah, no sul da Faixa de Gaza.
O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu expressou determinação em lançar uma ofensiva terrestre contra Rafah, identificada como o último reduto do Hamas, apesar dos avisos de outros países, preocupados com o risco de um conflito sangrento.
Segundo a ONU, quase um milhão e meio de habitantes deslocados pela guerra estão concentrados em Rafah, muitos em campos improvisados.
No domingo, milhares de deslocados seguiram em direção ao norte, após rumores falsos de que o exército israelense permitiria o retorno à área.
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O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.