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MUNDO

Militares israelenses convocam reservistas para mais operações em Gaza

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Os militares israelenses disseram neste domingo que em breve convocarão duas divisões de reservistas para as operações em Gaza, onde o Estado vem conduzindo uma guerra contra o grupo militante islâmico Hamas.

“De acordo com a avaliação da situação, as IDF (Forças de Defesa de Israel) estão convocando aproximadamente duas brigadas de reserva para atividades operacionais na frente de Gaza”, disseram os militares, embora não tenham fornecido mais detalhes.

No início deste mês, Israel retirou algumas forças de Gaza, alegando que as tropas estariam se preparando para novas operações no território, incluindo na região sul de Rafah, onde mais de um milhão de pessoas se abrigaram.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, prometeu evacuar os civis de Rafah antes de qualquer incursão destinada a esmagar os batalhões do Hamas no local, mas isso pouco fez para acalmar a preocupação do resto do mundo sobre o ataque planeado.

Israel x Irã

O ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, disse que Israel tem a oportunidade de formar uma aliança estratégica contra o Irã depois do seu ataque massivo de drones e mísseis ter sido repelido conjuntamente. O ataque foi repelido junto com os Estados Unidos e outros países, disse Gallant em comunicado.

“Temos a oportunidade de estabelecer uma aliança estratégica contra esta grave ameaça do Irã, que ameaça montar explosivos nucleares nestes mísseis, o que pode ser uma ameaça extremamente grave.”

O ataque do Irã a Israel atraiu aplausos de muitos palestinos em Gaza neste domingo como um raro momento de vingança pela ofensiva israelense no enclave, embora alguns tenham dito suspeitar que Teerã tenha encenado o ataque mais para mostrar força do que para infligir danos reais.

“Pela primeira vez, vimos alguns foguetes que não caíram nas nossas áreas. Esses foguetes estavam indo para a Palestina ocupada”, disse Abu Abdallah, referindo-se à terra que se tornou Israel em 1948, e não à Cisjordânia ocupada e a Gaza.

“Temos esperança de que se o Irã ou qualquer outro país entrar na guerra, uma solução para Gaza poderá estar mais próxima do que nunca. Os americanos podem ter de resolver Gaza para acabar com as raízes do problema”, disse Abu Abdallah, de 32 anos, usando um apelido em vez do nome completo.

Muitos em Gaza sentiram-se abandonados pelos vizinhos do Oriente Médio desde que Israel iniciou uma ofensiva que matou mais de 33 mil pessoas em resposta aos ataques do Hamas em solo israelense, que por sua vez vitimaram 1.200 pessoas e fizeram 253 reféns em 7 de outubro.

No entanto, o apoio veio do Irã e dos seus representantes regionais, particularmente do Hezbollah, aliado de Teerã no Líbano, que são também aliados do Hamas em Gaza.

As imagens que circularam do enclave mostraram muitos residentes, incluindo dentro de tendas de deslocamento, assobiando e outros cantando Allah Akbar (Deus é o Maior) com alegria enquanto os céus eram iluminados por foguetes iranianos e interceptadores israelenses.

Fonte: EBC Internacional

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MUNDO

Putin confirma encontro com Xi Jinping na Rússia em outubro

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Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho
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Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho


O presidente da Rússia, Vladimir Putin,  confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.

O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.

De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.

Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.

“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.

O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.

A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.

Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.

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Fonte: Internacional

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