O primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak , classificou o ataque como “irresponsável” e declarou que o Irã demonstrou estar empenhado em “semear o caso no seu próprio quintal e de todos os nossos parceiros na região, incluindo a Jordânia e o Iraque”.
No comunicado, o primeiro-ministro do Reino Unido ainda mostrou preocupação com uma escalada no conflito. “Junto aos nossos aliados, estamos trabalhando para estabilizar a situação e evitar uma nova escalada. Ninguém quer ver mais derramamento de sangue”, declarou.
Na mesma linha, a França condenou o ataque e manifestou seu apoio a Israel. “A França condena veementemente o ataque lançado pelo Irã contra Israel”, publicou o ministro da Europa e das Relações Exteriores, Stéphane Séjourné.
“Ao decidir por uma ação tão sem precedentes, o Irã dá um novo passo nas suas condutas desestabilizadoras. A França reafirma seu compromisso com a segurança de Israel e reforça sua solidariedade”, continuou.
O ataque
O Irã está cumprindo a promessa de atacar Israel e iniciou o combate com drones, segundo as Forças de Defesa de Israel (IDF). Segundo agências de notícias, os drones foram vistos cruzando o céu do Iraque. Estima-se que pelo menos 20 drones foram disparados, e devem demorar minutos e horas para chegar em território israelense.
O ataque do Irã é em retaliação ao bombardeio israelense à embaixada iraniana em Damasco, na Síria, quando sete pessoas foram mortas, inclusive três integrantes da Guarda Revolucionária do Irã.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.