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MATO GROSSO

Polícia Militar prende dupla, apreende armas, munições e diversos pés de maconha escondidos em caixas

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Dois homens foram presos por policiais militares da Força Tática, nesta quinta-feira (11.04), por porte ilegal de arma de fogo, munições e cultivo ilícito de maconha, em uma região da zona rural do município de Cáceres (221 km de Cuiabá). Na ação, as equipes apreenderam três espingardas, sete cartuchos de munições de calibres .20 e .16, além de diversos pés de maconha. 

Conforme o boletim de ocorrência, os policiais militares realizavam o patrulhamento tático pela região de zona rural, no Assentamento Baunilha dos Coqueiros, quando receberam denúncia de que três homens, integrantes de uma organização criminosa, estariam cultivando maconha. Ainda de acordo com a denúncia, a plantação estaria em uma área de difícil acesso, com mata fechada e no alto de um morro.

As equipes se deslocaram até o ponto indicado e flagraram o trio. Um deles portava arma de fogo. No momento da abordagem, os três homens saíram correndo pela mata, sendo dois detidos em seguida. Os policiais mantêm buscas na região para localização do terceiro suspeito. Os policiais flagraram no local uma espingarda e duas caixas com diversas plantas de maconha. 

Um dos suspeitos afirmou aos policiais militares que na sua residência, no Assentamento Baunilha dos Coqueiros, continha outras duas armas e munições. Ele confessou que utilizava e rompeu a tornozeleira eletrônica.  Ao todo, a Polícia Militar apreendeu três espingardas, sendo uma calibre .16, calibre .20 e outra calibre .22. Além de cinco cartuchos de munições calibre .20 deflagrados e calibre .16 intactos. A dupla e o material apreendido foram encaminhados à delegacia para registro do boletim de ocorrência.   

Disque-denúncia   

A sociedade pode contribuir com as ações da Polícia Militar de qualquer cidade do Estado, sem precisar se identificar, por meio do 190, ou disque-denúncia 0800.065.3939.

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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