Diretores de duas empresas de ônibus que operam na cidade de São Paulo – Transwolff e Upbus – foram presos nesta manhã na capital em uma operação do Ministério Público de São Paulo. Há suspeita de ligação dessas pessoas com a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC).
Neste momento, estão sendo cumpridos em cidades da Região Metropolitana paulistana e em cidades do interior 52 mandados de busca e apreensão. São alvo as garagens dessas transportadoras, residências e escritórios dos envolvidos. Em um imóvel já foram encontrados fuzis, revólveres, dinheiro em espécie e joias.
A operação tem a participação da Receita Federal, do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e da Polícia Militar.
O Tribunal de Justiça de São Paulo determinou que a SPtrans, empresa municipal que administra o transporte coletivo na cidade assuma imediatamente a operação das linhas, que transportam mensalmente cerca de 15 milhões de pessoas. A Transwolff opera na zona sul e a Upbus na zona leste da capital.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.