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Agronegócio

Programa recebe investimento de R$ 3 milhões para controle biológico do bicudo da cana

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O Programa para Bioprodutos para Agricultura Tropical (ProBAT) recebeu um investimento total de R$ 3 milhões, visando buscar soluções inovadoras no controle do bicudo da cana-de-açúcar.

Coordenado pelo Instituto Biológico (IB) e gerenciado pela Fundação de Desenvolvimento da Pesquisa do Agronegócio (Fundepag), o programa, em andamento há um ano, visa desenvolver bioprodutos, sistemas de monitoramento e aplicação para combater eficazmente essa praga agrícola.

O bicudo da cana, uma praga disseminada na agricultura canavieira, pode causar prejuízos consideráveis, chegando a afetar até 30 toneladas de cana-de-açúcar por hectare, além de reduzir a longevidade dos canaviais. Nesse contexto, o ProBAT concentra seus esforços em inovações que possam mitigar os impactos desse inseto.

O financiamento robusto do programa é um reflexo do compromisso com a pesquisa e desenvolvimento de soluções eficientes. Empresas como Jacto, Nodusoja, Hizobio, Ubyfol e Biocaz, além de instituições de pesquisa e ensino, estão engajadas nesse esforço conjunto, buscando promover avanços significativos no controle biológico do bicudo.

Parte dos recursos será direcionada para o desenvolvimento de métodos de fermentação líquida, visando otimizar a produção de fungos Beauveria bassiana IBCB 170 e Metarhizium anisopliae IBCB 383. Essa abordagem promete acelerar o processo de produção, tornando-o mais eficiente e econômico.

Com um planejamento estratégico bem elaborado, o ProBAT se prepara para avançar para a próxima etapa, que incluirá testes das formulações no campo. Esse investimento não apenas impulsiona a pesquisa e inovação no setor agrícola, mas também reforça o compromisso do programa em transformar ideias em soluções tangíveis para os desafios enfrentados pela agricultura tropical.

Com informações da SDOrgânicos.

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

Fiagros alcançam R$ 41,7 bilhões e ganham força no mercado de capitais agroindustrial

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Os fundos de investimento nas cadeias produtivas agroindustriais (Fiagros) seguem em ritmo acelerado de crescimento, consolidando-se como uma alternativa promissora para o agronegócio dentro do mercado de capitais. Dados da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) mostram que, desde a criação dos Fiagros em 2021, o patrimônio desses fundos multiplicou-se quatro vezes, alcançando R$ 41,7 bilhões até agosto de 2024. Apenas neste ano, o setor registrou um aumento de 5,3%, comparado aos R$ 38 bilhões registrados em dezembro de 2023.

Os Fiagros vêm atraindo atenção por permitirem que investidores se exponham ao setor agroindustrial brasileiro, diversificando suas carteiras com potencial de retorno financeiro. Entre agosto de 2023 e agosto de 2024, o número de Fiagros aumentou 58%, chegando a 116 fundos ativos no mercado. Esse avanço reflete a popularidade crescente desses fundos, que são beneficiados por incentivos fiscais e regulamentações favoráveis, fatores que também contribuíram para o fortalecimento do setor desde sua criação.

Além dos Fiagros, outros instrumentos financeiros ligados ao agronegócio também mostram desempenho positivo. As Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs) cresceram 6,1%, totalizando R$ 487 bilhões, enquanto as Cédulas de Produto Rural (CPRs) aumentaram expressivos 33,5%, somando R$ 398 bilhões. Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRAs) e Certificados de Direitos Creditórios do Agronegócio (CDCAs) também registraram crescimento de 14,9% e 25,8%, respectivamente.

Apesar do cenário promissor, o mercado de Fiagros enfrenta desafios, como a alta taxa de juros e os impactos de eventos climáticos, que afetam o fluxo de caixa dos produtores e elevam o risco de crédito. Outro fator observado é a queda nos dividendos, que hoje se aproximam dos valores de fundos imobiliários tradicionais, com uma diferença de apenas 0,8%, comparada aos 2,2% em 2023.

Fonte: Pensar Agro

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