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Agronegócio

Programa recebe investimento de R$ 3 milhões para controle biológico do bicudo da cana

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O Programa para Bioprodutos para Agricultura Tropical (ProBAT) recebeu um investimento total de R$ 3 milhões, visando buscar soluções inovadoras no controle do bicudo da cana-de-açúcar.

Coordenado pelo Instituto Biológico (IB) e gerenciado pela Fundação de Desenvolvimento da Pesquisa do Agronegócio (Fundepag), o programa, em andamento há um ano, visa desenvolver bioprodutos, sistemas de monitoramento e aplicação para combater eficazmente essa praga agrícola.

O bicudo da cana, uma praga disseminada na agricultura canavieira, pode causar prejuízos consideráveis, chegando a afetar até 30 toneladas de cana-de-açúcar por hectare, além de reduzir a longevidade dos canaviais. Nesse contexto, o ProBAT concentra seus esforços em inovações que possam mitigar os impactos desse inseto.

O financiamento robusto do programa é um reflexo do compromisso com a pesquisa e desenvolvimento de soluções eficientes. Empresas como Jacto, Nodusoja, Hizobio, Ubyfol e Biocaz, além de instituições de pesquisa e ensino, estão engajadas nesse esforço conjunto, buscando promover avanços significativos no controle biológico do bicudo.

Parte dos recursos será direcionada para o desenvolvimento de métodos de fermentação líquida, visando otimizar a produção de fungos Beauveria bassiana IBCB 170 e Metarhizium anisopliae IBCB 383. Essa abordagem promete acelerar o processo de produção, tornando-o mais eficiente e econômico.

Com um planejamento estratégico bem elaborado, o ProBAT se prepara para avançar para a próxima etapa, que incluirá testes das formulações no campo. Esse investimento não apenas impulsiona a pesquisa e inovação no setor agrícola, mas também reforça o compromisso do programa em transformar ideias em soluções tangíveis para os desafios enfrentados pela agricultura tropical.

Com informações da SDOrgânicos.

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

Preço competitivo faz carne de frango ganhar espaço frente à suína e bovina

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A carne de frango está no nível mais competitivo frente à suína em quatro anos, segundo dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). Até o dia 19 de novembro, o frango inteiro era vendido, em média, por R$ 6,68 a menos por quilo do que a carcaça especial suína. Esta diferença é 14,4% maior do que a registrada em outubro, destacando o aumento da competitividade do frango.

Os pesquisadores do Cepea apontam que essa competitividade crescente ocorre principalmente porque os preços da carne suína têm subido de forma mais acentuada do que os da proteína avícola. Este movimento reflete um cenário de encarecimento dos custos de produção da carne suína, que acabam sendo repassados ao consumidor final.

O frango também leva vantagem quando comparado à carne bovina. Em novembro, a carne bovina apresentou valorizações significativas, tornando o frango uma opção mais acessível aos consumidores. O aumento dos preços da carne bovina reforça a preferência do consumidor pelo frango, uma alternativa mais econômica em tempos de alta nas outras proteínas.

Este cenário destaca a relevância da carne de frango no mercado nacional. Além de ser uma opção mais econômica, o frango se mantém competitivo e é frequentemente escolhido por consumidores que buscam equilíbrio entre qualidade e preço. A acessibilidade e o valor nutricional do frango continuam a impulsionar sua demanda, especialmente em um momento em que outras proteínas estão mais caras.

A crescente competitividade do frango reflete não apenas uma mudança nos hábitos de consumo, mas também uma adaptação das cadeias produtivas às novas realidades econômicas. A eficiência na produção de frango, aliada a custos de produção relativamente menores, possibilita que essa proteína seja oferecida a preços mais competitivos no mercado.

Em resumo, a carne de frango se consolida como uma alternativa econômica e de alta demanda no Brasil, mantendo-se à frente das carnes suína e bovina em termos de preço e acessibilidade. Este cenário é reforçado pelos dados do Cepea, que indicam uma tendência contínua de valorização do frango, tornando-o um componente essencial da dieta dos brasileiros e uma peça chave na economia nacional.

Fonte: Pensar Agro

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