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Agronegócio

Gripe aviária continua avançando no Brasil

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Em uma recente atualização divulgada pela plataforma do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), um novo caso de gripe aviária de alta patogenicidade foi identificado, elevando as preocupações sanitárias no país. O caso foi confirmado em uma ave da espécie Trinta-réis-boreal, localizada em São Francisco de Itabapoana, no estado do Rio de Janeiro.

Este registro soma-se ao crescente número de incidências da doença no Brasil, totalizando agora 161 casos confirmados. Entre estes, a distribuição inclui 3 ocorrências em aves de subsistência e 5 em mamíferos marinhos, com o MAPA investigando ainda três outros casos suspeitos.

A gripe aviária, uma zoonose que afeta principalmente aves, mas que pode, em casos raros, contaminar humanos e outros animais, tem apresentado uma distribuição preocupante no território brasileiro. Os estados mais afetados são:

  • Espírito Santo, com 33 casos (32 em aves silvestres e 1 em ave de subsistência);
  • São Paulo, liderando em número de casos, com 54 ocorrências (53 em aves silvestres e 1 em mamífero marinho);
  • Santa Catarina, com 21 casos reportados (19 em aves silvestres, 1 em ave de subsistência e 1 em mamífero marinho);
  • Rio de Janeiro, agora totalizando 29 casos, todos em aves silvestres.

Os estados do Rio Grande do Sul, Bahia, Paraná, e Mato Grosso do Sul também reportaram casos, evidenciando a dispersão geográfica da doença.

A situação atual acende um alerta para as autoridades sanitárias brasileiras e a população em geral, especialmente para aqueles que convivem de perto com aves, seja por meio de criações domésticas ou pela proximidade com habitats naturais. O Mapa tem intensificado as ações de vigilância e controle, buscando conter a propagação da doença e minimizar seus impactos na biodiversidade e na saúde pública.

Especialistas reforçam a importância de se manterem vigilantes e reportarem qualquer comportamento anormal ou morte súbita de aves às autoridades competentes. Além disso, recomenda-se evitar o contato direto com aves selvagens ou áreas potencialmente contaminadas, como uma medida preventiva essencial no combate à disseminação da gripe aviária.

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

Fiagros alcançam R$ 41,7 bilhões e ganham força no mercado de capitais agroindustrial

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Os fundos de investimento nas cadeias produtivas agroindustriais (Fiagros) seguem em ritmo acelerado de crescimento, consolidando-se como uma alternativa promissora para o agronegócio dentro do mercado de capitais. Dados da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) mostram que, desde a criação dos Fiagros em 2021, o patrimônio desses fundos multiplicou-se quatro vezes, alcançando R$ 41,7 bilhões até agosto de 2024. Apenas neste ano, o setor registrou um aumento de 5,3%, comparado aos R$ 38 bilhões registrados em dezembro de 2023.

Os Fiagros vêm atraindo atenção por permitirem que investidores se exponham ao setor agroindustrial brasileiro, diversificando suas carteiras com potencial de retorno financeiro. Entre agosto de 2023 e agosto de 2024, o número de Fiagros aumentou 58%, chegando a 116 fundos ativos no mercado. Esse avanço reflete a popularidade crescente desses fundos, que são beneficiados por incentivos fiscais e regulamentações favoráveis, fatores que também contribuíram para o fortalecimento do setor desde sua criação.

Além dos Fiagros, outros instrumentos financeiros ligados ao agronegócio também mostram desempenho positivo. As Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs) cresceram 6,1%, totalizando R$ 487 bilhões, enquanto as Cédulas de Produto Rural (CPRs) aumentaram expressivos 33,5%, somando R$ 398 bilhões. Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRAs) e Certificados de Direitos Creditórios do Agronegócio (CDCAs) também registraram crescimento de 14,9% e 25,8%, respectivamente.

Apesar do cenário promissor, o mercado de Fiagros enfrenta desafios, como a alta taxa de juros e os impactos de eventos climáticos, que afetam o fluxo de caixa dos produtores e elevam o risco de crédito. Outro fator observado é a queda nos dividendos, que hoje se aproximam dos valores de fundos imobiliários tradicionais, com uma diferença de apenas 0,8%, comparada aos 2,2% em 2023.

Fonte: Pensar Agro

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