Israel retirou neste domingo (7) a 98ª Divisão de suas Forças Armadas da Faixa de Gaza, o que significa que não há mais tropas ativas no sul do enclave, região bastante atacada por Israel durante a guerra, que completa seis meses hoje .
Após a retirada das tropas, o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu disse que o país está “a um passo da vitória” na guerra contra o Hamas na Faixa de Gaza.
A retirada acontece em um momento em que negociadores internacionais esperam retomar as discussões sobre um cessar-fogo no Egito, e que os Estados Unidos mudam a postura em relação à guerra. Apoiador de Israel, o país passou nas últimas semanas a pressionar o aliado por mais ajuda humanitária e proteção aos civis na Faixa de Gaza.
Ao portal Haaretz, o porta-voz do exército de Israel disse que a retirada das tropas não aconteceu em decorrência da pressão dos Estados Unidos, mas sim por conta do “esgotamento de todas as operações de inteligência e combate na região” sul de Gaza.
De acordo com o porta-voz, o exército já fez tudo o que podia na região, matando milhares de integrantes do Hamas.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.