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Agronegócio

Relatório do USDA aponta vendas abaixo das expectativas do mercado

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Nesta sexta-feira (05.05), o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgou seu boletim semanal de vendas para exportação, revelando números abaixo das expectativas do mercado para a soja.

Na semana encerrada em 28 de março, o país comprometeu apenas 194,2 mil toneladas da oleaginosa, contra projeções que variavam entre 200 mil e 600 mil toneladas. Esse volume representa uma queda de 26% em relação à semana anterior e de 54% em relação à média das últimas quatro semanas.

Apesar da queda nas vendas, a China se manteve como principal destino da soja norte-americana na semana. O total de soja exportado para o país asiático não foi divulgado, mas espera-se que tenha sido significativo.

Com a nova venda, o total de soja dos EUA exportado na temporada 2023/24 chega a 40,594,1 milhões de toneladas. Apesar do aumento em relação à semana anterior, esse volume ainda está distante das mais de 49 milhões de toneladas exportadas no mesmo período do ano passado. O USDA estima que os EUA exportem um total de 46,81 milhões de toneladas de soja na temporada 2023/24.

Outras vendas:

Farelo de soja: As vendas semanais de farelo de soja totalizaram 202.200 toneladas, ficando dentro do intervalo esperado pelo mercado (entre 75.000 e 350.000 toneladas). As Filipinas foram o principal destino do derivado.
Óleo de soja: Os EUA venderam 3.100 toneladas de óleo de soja na semana, a maior parte para o México. O volume ficou dentro do intervalo esperado pelo mercado (entre o cancelamento de 5.000 toneladas e a venda de 10.000 toneladas).

Milho: As vendas semanais de milho dos EUA totalizaram 948.000 toneladas, dentro das projeções do mercado (entre 800.000 e 1,4 milhão de toneladas). O Japão foi o principal comprador do cereal norte-americano.

No total da temporada 2023/24, os EUA já venderam 43,851,2 milhões de toneladas de milho, acima dos 37 milhões de toneladas do mesmo período do ano passado. O USDA estima que os EUA exportem um total de 53,34 milhões de toneladas de milho na temporada 2023/24.

Soja: As vendas de soja da safra 2024/25 para exportação continuam fracas. Até o momento, os EUA venderam apenas 470.300 toneladas, um volume significativamente menor que as 1,836 milhão de toneladas vendidas no mesmo período do ano passado.

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

Perspectiva de aumento na área de arroz e feijão na safra 24/25

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Em meio aos desafios climáticos que se apresentam a cada nova safra, arroz e feijão devem apresentar novo crescimento no volume a ser colhido no ciclo 2024/2025. A alta é influenciada pela ligeira recuperação na área plantada dos dois principais produtos de consumo dos brasileiros, como mostra a 12ª edição das Perspectivas para a Agropecuária. A publicação, divulgada nesta terça-feira (17) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), em parceria com o Banco do Brasil (BB), aponta ainda que a produção de grãos na temporada 2024/2025 tem potencial para atingir 326,9 milhões de toneladas, o que seria um novo recorde na série histórica.

De acordo com a análise da Conab, a projeção é de um incremento na área destinada ao arroz na temporada 2024/2025 mais intenso do que o identificado na safra 2023/2024. Os preços e a rentabilidade da cultura encontram-se em um dos melhores patamares históricos para o produtor. Com isso, a perspectiva é de uma alta expressiva de 11,1% na área destinada para o grão, e uma produção que deve ficar em torno de 12,1 milhões de toneladas, recuperando o volume obtido na safra 2017/2018. Para a safra de 2024/2025, a perspectiva de maior disponibilidade interna do grão, aliada à demanda aquecida do mercado internacional pelo arroz brasileiro, e a projeção de arrefecimento dos preços internos, abre espaço para um possível aumento das exportações do produto, que podem chegar a 2,0 milhões de toneladas.

Dupla do arroz no prato dos brasileiros, o feijão também tende a apresentar aumento na área no próximo ciclo. Projeta-se um incremento de 1,2% em relação a 2023/2024. Como a produtividade das lavouras tende a apresentar ligeira queda, a colheita da leguminosa deverá se manter dentro de uma estabilidade próxima a 3,28 milhões de toneladas, a maior desde 2016/2017. Com isso, a produção segue ajustada à demanda e deverá continuar proporcionando boa rentabilidade ao produtor.

A Conab também prevê um novo aumento para a área destinada à cultura do algodão, podendo chegar a 2 milhões de hectares, elevação de 3,2% em relação à safra 2023/2024. Na região do Matopiba, que engloba Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia, é onde se espera o maior crescimento em termos proporcionais. Os produtores têm investido na fibra, uma vez que o produto apresenta boa rentabilidade em relação a outros grãos, grande facilidade de comercialização antecipada e excelente competitividade em termos de preço e de qualidade da pluma brasileira no mercado internacional. Esses fatores influenciam na expectativa de produção da temporada 2024/2025, quando se espera uma colheita de 3,68 milhões de toneladas apenas da pluma.

Fonte: Pensar Agro

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