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MATO GROSSO

Sema-MT capacita mais de 500 engenheiros florestais e responde dúvidas sobre o novo Sisflora 2.0

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O segundo encontro para apresentar o novo Sistema de Comercialização e Transporte de Produtos Florestais (Sisflora 2.0) reuniu mais de 500 participantes nesta quinta (16.03). O evento foi transmitido ao vivo pelo canal do YouTube da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema-MT), e teve como objetivo sanar as dúvidas dos participantes.

O evento foi voltado para os engenheiros florestais, que são os principais responsáveis pelos empreendimentos florestais de Mato Grosso e utilizarão o sistema diariamente para o controle da madeira legal.

Durante a reunião, representantes da Sema e da Tecnomapas, empresa que desenvolveu as mudanças no sistema, apresentaram as melhorias que estão sendo implantadas, a situação atual de implantação e migração de dados, e a importância da participação e recadastramento dos engenheiros florestais para o acesso ao novo sistema. 

Segundo a secretária adjunta de Licenciamento Ambiental e Recursos Hídricos da Sema-MT, Lilian Ferreira, a instituição ainda está na etapa de renovação dos cadastros e haverá a necessidade de outros treinamentos e bastante diálogo com o setor florestal, até que o Sisflora 2.0 esteja totalmente implantado e operando.

“A ideia é conversar sobre as principais dúvidas que os responsáveis técnicos e operadores têm tido, e auxiliar nesse processo de transição. O sistema trará muitas melhorias para o controle do órgão ambiental, e também para o setor, que passa a ter garantia de que o seu produto é legal”, explica. 

Atualmente existem cerca de quatro mil inscrições que devem fazer o recadastramento para a nova versão do sistema. Conforme a coordenadora coordenadora de Crédito e Recursos Florestais, Tatiana Arruda, a recomendação principal é que os responsáveis técnicos utilizem corretamente os Termos de Referência para o recadastramento. 

Os documentos para o recadastramento estão disponíveis no site da Sema-MT, clicando AQUI. As duas edições da capacitação sobre o Sisflora estão disponíveis no canal do YouTube (www.youtube.com.br/@SemaMatoGrosso). 

Novo Sisflora 2.0
A Sema-MT implantou o Sistema de Comercialização e Transporte de Produtos Florestais (Sisflora) 2.0, que possibilitará a implementação efetiva da cadeia de custódia em Mato Grosso, e rastreamento do produto florestal desde a extração da madeira, até a destinação final.

A cadeia de custódia vai trazer segurança, controle e monitoramento do volume autorizado na exploração florestal e o volume efetivo transportado. A madeira passa a ter rastreabilidade, e chega ao consumidor final com a garantia de que foi retirada de forma legal da natureza.

O Sisflora é um sistema estadual que tem como objetivo o monitoramento e controle da comercialização e o transporte de produtos florestais em Mato Grosso.   

(Com supervisão de Lorena Bruschi)

Fonte: GOV MT

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MATO GROSSO

‘Justiça em Estações Terapêuticas e Preventivas’ garante tratamento humanizado a dependente químico

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Criado em 2013, o programa ‘Justiça em Estações Terapêuticas e Preventivas’, desenvolvido pelo Jecrim de Várzea Grande e parceiros, serviu de inspiração para o Conselho de Supervisão dos Juizados Especiais, criar a portaria n.º 3/2024. O regulamento prevê um protocolo de atendimento humanizado a quem portar cannabis sativa para consumo pessoal. O objetivo é acolher quem usa a substância e também seus familiares, conforme as necessidades apresentadas.  
 
A medida atende ao Tema 506 do Supremo Tribunal Federal (STF), que orienta para a aplicação de advertência e/ou medidas educativas, a quem estiver de posse de até 40g ou 06 plantas fêmeas de cannabis sativa. 
 
“O Justiça em Estações Terapêuticas e Preventivas foi catalogado exatamente nesse sentido. É exatamente pensar todo o sistema de atendimento, não só a pessoa dependente química, mas aos familiares. Sabemos haver um impacto direto na vida da família em decorrência da dependência química”, explica a juíza Amini Haddad Campos, idealizadora do programa. 
 
A partir da portaria n.º 3/2024, o modelo iniciado em Várzea Grande poderá ser replicado em todo o Estado. Uma estrutura que estará no escopo das opções de decisão para os magistrados dos juizados especiais criminais poderão trabalhar.  
 
“Por determinação do STF, os juizados especiais criminais serão os responsáveis pelo julgamento das condutas classificadas com porte de drogas sem autorização para consumo. No entanto, não tínhamos um procedimento regulamentado em lei, então propomos criamos um roteiro, conforme as diretrizes apontadas na decisão do STF: um atendimento acolhedor e humanizado”, recorda o juiz Hugo José Freitas da Silva, do Juizado Especial Criminal de Várzea Grande (Jecrim). O magistrado e o juiz Agamenon Alcântara Moreno Júnior são autores da proposta que deu origem à portaria.  
 
A normativa dá caminhos aos magistrados que poderão recomendar encaminhamentos à saúde pública; cursos de capacitação para reinserção ao mercado de trabalho, dentre outros. 
  
Em Várzea Grande, após as audiências, os usuários são encaminhados ao Núcleo Psicossocial Atendimento Humanizado.   “Caso essa pessoa compareça, terá todo acolhimento necessário e isso inclui seus familiares. São várias as situações: pode ser uma mãe que está usando droga e os filhos estão um pouco a mercê, precisamos pensar em quem cuidará dessas crianças e tratar essa mãe. Pode ser um pai desempregado, que será encaminhado para algum curso profissionalizante e inserido no mercado de trabalho. A partir dai entram as parcerias e programas”, descreve o juiz Hugo Silva.  
 
Uma dos programas é o ‘Estações Terapêuticas e Preventivas, que nasceu da parceria entre o juizado Especial Criminal do Município, o próprio Município e o Centro Universitário Univag. “É uma satisfação saber que um projeto como esse que ampara vidas, familiares, que sofrem em decorrência de uma condição de dependência química, poderá ser replicado conforme a realidade de cada município. A partir desses perfis, surgem as parcerias e seja construída uma rede pensada para a assistência e atendimento familiar.  Esta é uma abordagem benéfica para toda a comunidade”. 
 
Priscilla Silva 
Coordenadoria de Comunicação Social do TJMT 
imprensa@tjmt.jus.br
 

Fonte: Tribunal de Justiça de MT – MT

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