O novo boletim da Agência Nacional de Gestão de Calamidades indica que o número de feridos ultrapassou 1,1 mil, enquanto mais de 10 pessoas ainda permanecem desaparecidas.
As operações de busca em Taiwan, que começaram após o tremor mais forte dos últimos 25 anos, prosseguem com cautela devido aos riscos associados a novos deslizamentos de terra e quedas de rochas.
Na última noite, mais de 50 tremores secundários foram registrados, sinalizando que o fenômeno pode durar vários dias.
Nove pessoas foram libertadas de uma caverna popular entre os turistas no Parque Nacional Taroko.
Na cidade de Hualien, no entanto, os trabalhadores começaram a demolir o Edifício Uranus, prédio de 10 andares que se inclinou em um ângulo de 45 graus depois de metade do primeiro andar ter desabado devido ao abalo sísmico. Ontem, o papa Francisco lamentou a “perda de vidas” e os “danos causados” pelo terremoto que atingiu Taiwan.
Em telegrama enviado ao monsenhor John Baptist Lee Keh-mean, presidente dos bispos de Taiwan e assinado pelo secretário de Estado do Vaticano, cardeal Pietro Parolin, o Pontífice se disse “profundamente entristecido” pela tragédia registrada no país.
Além disso, Jorge Bergoglio “assegurou a todos os afetados por esta catástrofe a sua sincera solidariedade e proximidade espiritual” e garantiu que rezará “pelos mortos, pelos feridos e por todos os deslocados, bem como pelo pessoal de emergência envolvido nos esforços de socorro”.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.