O presidente dos Estados Unidos , Joe Biden , avisou o primeiro-ministro de Israel , Benjamin Netanyahu , que pode retirar seu apoio na guerra contra o Hamas, caso o governo israelense não passe a proteger os civis na Faixa de Gaza . O “ultimato” do líder norte-americano aconteceu nesta quinta-feira (4) através de uma chamada telefônica. A informação foi confirmada pela Casa Branca.
A “gota d’água” para os Estados Unidos foi o ataque que matou seis membros de uma ONG americana . De acordo com o comunicado da Casa Branca, Biden exigiu que Netanyahu comece a adotar medidas “concretas e mensuráveis” para evitar mais mortes de palestinos e de voluntários. “Ele deixou claro que a política dos EUA em relação a Gaza será determinada pela nossa avaliação da ação imediata de Israel nestas medidas”, acrescentou a Casa Branca.
Após o comunicado da Casa Branca, o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken , reforçou o posicionamento do país norte-americano. Em conversa com os jornalistas, ele reforçou que pode havar uma mudança do posicionamento de Washington em Gaza. “Se não virmos as mudanças que precisamos de ver, haverá mudanças na nossa própria política”, disse.
Perto de completar seis meses, o conflito já deixou mais de 33 mil mortos, sendo a maioria de civis palestinos – de acordo com o Hamas, as principais vítimas são mulheres e crianças. Além dos bombardeios constantes, dezenas de pessoas já morreram ao receber ajuda humanitária.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.