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MATO GROSSO

Detran-MT cria canal de atendimento pelo WhatsApp

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O Departamento Estadual de Trânsito do Mato Grosso (Detran-MT) possui mais um canal de atendimento ao cidadão: o atendimento via WhatsApp pelo número (65) 9 9933-9318.

O canal fornece respostas para as perguntas feitas com mais frequência, sendo uma alternativa para quem tem dificuldades para acessar o site oficial do órgão, e que, por ser automatizado, funciona 24 horas por dia, inclusive aos finais de semana e feriados.

Segundo o presidente do Detran-MT, Gustavo Vasconcelos, as novidades vão além. “A seguir, em um segundo momento, incluíremos disparos de aviso aos motoristas quando sua CNH ou o licenciamento do veículo estiver perto de vencer; em um terceiro momento, também pretendemos incluir alguns serviços mais simples, como solicitação de segunda via de CNH, e taxas diversas”, explicou.

“Hoje o cidadão, para buscar informações junto ao Detran-MT, já conta com o atendimento presencial, com o aplicativo MT Cidadão, com o atendimento do Disque Detran por e-mail e telefone, e agora, também, o atendimento pelo Whatsapp, que vai ficar sob a responsabilidade do Disque Detran, mas como um perfil de atendimento automatizado”, enumera o presidente.

O canal de respostas automáticas funciona 24 horas por dia, somente por mensagem.

Já o Disque Detran pode ser utilizado pelos cidadãos por meio do telefone (65) 3615-4800 ou pelo e-mail: disquedetran@detran.mt.gov.br, de segunda a sexta-feira, das 8h às 16h.

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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