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MUNDO

Itamaraty repudia ataque aéreo de Israel que matou voluntários em Gaza

Publicado

em

Mauro Vieira
Agência Brasil – 10.11.2023

Mauro Vieira

O governo brasileiro repudiou publicamente o ataque aéreo israelense, ocorrido em 1º de abril, na região de Deir el-Balah, na Faixa de Gaza, que matou sete trabalhadores da ONG humanitária World Central Kitchen (WCK).

Em uma nota pública, o Ministério das Relações Exteriores (MRE) , diz “deplorar” também as mortes de civis e trabalhadores de saúde palestinos e os danos causados por ação militar que resultou na destruição do hospital Al-Shifa, e lembra que o local é fundamental para assistência médica à população de Gaza.

No texto, o MRE também expressa solidariedade aos palestinos e aos demais países de nacionalidade das vítimas e lamenta que mais de 200 agentes humanitários tenham sido mortos no enclave desde outubro de 2023. Entre as vítimas, estavam nacionais da Austrália, Canadá, Estados Unidos, Reino Unido e Polônia.

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Repúdio a ação militar

O governo brasileiro aproveitou para reinterar seu repúdio a a toda e qualquer ação militar contra alvos civis, sobretudo aqueles ligados à prestação de ajuda humanitária e de assistência médica e a importância de um cessar-fogo.


Veja a nota na íntegra

“O governo brasileiro tomou conhecimento, com profunda consternação, de ataque aéreo israelense, ocorrido em 1º de abril, na região de Deir el-Balah, na Faixa de Gaza, no qual sete trabalhadores da ONG humanitária World Central Kitchen (WCK) foram mortos. Deplora também as mortes de civis e trabalhadores de saúde palestinos e os danos causados por ação militar das últimas semanas, que resultou na destruição do hospital Al-Shifa, em contexto no qual a assistência médica à população de Gaza é fundamental.

Ao expressar sua solidariedade ao povo da Palestina e dos demais países de nacionalidade das vítimas (Austrália, Reino Unido, Estados Unidos, Canadá e Polônia), sobretudo a seus familiares, o Brasil lamenta que mais de 200 agentes humanitários tenham sido mortos na Faixa de Gaza desde outubro de 2023. Esse número é o maior da história da ONU e representa, em menos de seis meses de conflito, quase três vezes mais vítimas entre trabalhadores humanitários do que jamais registrado em um único conflito, no período de um ano.

O governo brasileiro reitera o firme repúdio a toda e qualquer ação militar contra alvos civis, sobretudo aqueles ligados à prestação de ajuda humanitária e de assistência médica. Reitera a importância do cumprimento da demanda de um cessar-fogo imediato contida na resolução 2728 do Conselho de Segurança da ONU, aprovada em 25 de março. E recorda o caráter obrigatório das medidas cautelares proferidas pela Corte Internacional de Justiça, em 26 de janeiro, e ampliadas, em 28 de março, no âmbito do processo instaurado contra Israel, com base na Convenção para a Repressão e Punição do Crime de Genocídio.”



Fonte: Internacional

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MUNDO

Putin confirma encontro com Xi Jinping na Rússia em outubro

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Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho
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Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho


O presidente da Rússia, Vladimir Putin,  confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.

O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.

De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.

Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.

“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.

O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.

A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.

Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.

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Fonte: Internacional

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