A ONG World Central Kitchen (WCK) cobrou nesta quinta-feira (4) uma investigação independente de terceiros sobre o ataque aéreo de Israel que matou sete de seus voluntários na Faixa de Gaza na última segunda.
“Apelamos aos governos da Austrália, do Canadá, dos Estados Unidos, da Polônia e do Reino unido para que se juntem a nós no apelo a uma investigação independente e de terceiros sobre estes ataques, incluindo se foram realizados intencionalmente ou não em violação do direito internacional”, afirmou a WCK, citada pela CNN.
Os trabalhadores humanitários mortos no ataque eram da Austrália, Canadá, Estados Unidos, Polônia, Reino Unido e Faixa de Gaza.
Na nota, a ONG destaca ainda ter solicitado ao governo israelense “que preserve imediatamente todos os documentos, comunicações, gravações de vídeo e/ou áudio e qualquer outro material potencialmente relevante” para os ataques, a fim de “garantir a integridade da investigação”.
Após a ofensiva, a organização americana, fundada pelo chef José Andrés e que distribuía ajuda humanitária para civis no enclave palestino, foi forçada a suspender suas atividades na região.
Além disso, o ataque provocou críticas e cobranças de investigação por parte da comunidade internacional. Segundo a entidade, dois veículos blindados e com o logo da WCK foram bombardeados logo após deixar um galpão em Deir al-Balah, no centro da Faixa de Gaza, onde a ONG havia descarregado mais de 100 toneladas de alimentos que chegaram ao enclave por via marítima.
Todos os deslocamentos tinham sido coordenados com as IDF, que teriam usado um drone com mísseis no ataque.
O Exército israelense chegou a reconhecer o “esforço vital” da World Central Kitchen para “fornecer alimentos e ajudas humanitárias à população de Gaza” e prometeu uma “análise aprofundada para compreender as circunstâncias desse trágico incidente”.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.