A Ucrânia planeja explodir a principal ponte da Crimeia que liga a península à Rússia, informou uma fonte da inteligência militar de Kiev ao jornal “The Guardian” nesta quarta-feira (3).
Segundo o relato, as autoridades ucranianas querem realizar “a terceira tentativa de explodir a ponte do estreito de Kerch” no primeiro semestre de 2024.
“Sua destruição é inevitável”, declarou a fonte.
Para Kiev, a ponte é um símbolo odiado da anexação do Kremlin. A sua destruição fortaleceria a campanha da Ucrânia para libertar a Crimeia e aumentaria a moral dentro e fora do campo de batalha, onde as forças ucranianas estão em apuros.
Não está claro como o ataque ucraniano se desenvolveria e há sérias dúvidas sobre a capacidade da Inteligência militar da Ucrânia (GUR) de garantir uma operação especial contra um alvo tão bem defendido e óbvio. Mas as autoridades de Kiev acreditam que pode fazer isso.
“Faremos isso no primeiro semestre de 2024”, declarou um funcionário, acrescentando que Kyrylo Budanov, chefe da Direção Principal de Inteligência, já possui “a maior parte dos meios para atingir este objetivo”.
O plano, inclusive, já teria sido aprovado pelo presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.