O filho mais novo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) , Luís Cláudio Lula da Silva, foi acusado de violência doméstica nesta terça-feira (2) pela ex-companheira.
A médica Natália Schincariol, de 29 anos, registrou um boletim de ocorrência contra Luís Cláudio, de 39, na Delegacia da Mulher em São Paulo.
A informação foi publicada pelo portal Metrópoles, que teve acesso ao documento.
Ela prestou depoimento por videoconferência e obteve medidas protetivas. O casal manteve uma união estável por cerca de dois anos.
Segundo o BO, Natália relatou ter sido vítima de agressões “de natureza física, verbal, psicológica e moral”, e citou especificamente “uma cotovelada na barriga” em uma briga em janeiro passado.
Segundo ela, o golpe ocorreu quando ele se recusou a devolver o celular dela, em uma discussão a respeito de traições por parte dele.
Ela relatou ter sido afastada do trabalho “devido ao trauma causado pelas agressões”, e “hospitalizada com crises de ansiedade”. Schincariol ainda relatou ter sido ameaçada e ofendida, chamada de “doente mental”, “vagabunda” e “louca”.
A médica afirmou que o filho caçula do presidente se relacionou sexualmente com outras mulheres sem proteção, que chegava em casa embriagado e que teria sido manipulada para não denunciar as agressões, já que o então companheiro teria “influência”.
Luís Cláudio Lula da Silva ainda não se manifestou sobre o caso.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.