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Agronegócio

Confirma aqui o calendário de eventos do agronegócio para o mês de abril

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Abril será um mês agitado para o setor agropecuário com uma série de feiras importantes programadas em todo o Brasil. Esses eventos são vitrines para as últimas inovações do setor e proporcionam uma oportunidade única para networking e negócios, movimentando bilhões de reais. Vamos dar uma olhada em alguns dos principais eventos deste mês.

 InovaMeat – Termina nesta quarta-feira (03.04) Inovameat de Toledo, no Paraná. Este evento destaca-se pela ênfase na inovação dentro do segmento de produção de proteína animal, organizado pelo Sindicato Rural de Toledo-PR e pela Associação Comercial e Empresarial de Toledo. O InovaMeat se destaca pela participação de pesquisadores e especialistas discutindo tópicos cruciais como genética e os desafios enfrentados pelos produtores no âmbito da pecuária suína, avícola, aquicultura e leiteira.

Brazil Superfoods Summit – Também nesta quarta (03.04) stá terminando, em Brasília, essa convenção que é um ponto de encontro para exportadores e importadores de leguminosas, explorando novas oportunidades de negócios e o futuro do segmento. Uma chance de conhecer de perto a produção nacional de feijão e gergelim.
Datas: 2 e 3 de abril

ExpoSul Rural – Nesta quinta (04.04) começa o maior evento do agronegócio do Espírito Santo chega à sua 4a edição com a promessa de engajar o público e expandir as oportunidades de negócios através de uma vasta programação.
Datas: 4 a 7 de abril
Entrada: Gratuita
Local: Parque de Exposições de Cachoeiro de Itapemirim, Espírito Santo

ExpoLondrina – Na sexta-feira (05.04) começa a 62ª edição da ExpoLondrina, no Paraná. É um evento chave para o agronegócio na região, abrangendo desde genética até o varejo e pets.
Datas: 5 a 14 de abril
Entrada: R$ 40 a R$ 849
Local: Parque de Exposições Governador Ney Braga, Londrina, Paraná

Tecnoshow Comigo – Dia 8 começa o Tecnoshow Comigo, em Rio Verde, Goiás. Um evento que se destaca pela apresentação de máquinas e tecnologias agrícolas, atraindo um grande público interessado em inovações para o setor.
Datas: 8 a 12 de abril
Entrada: Gratuita
Local: Centro Tecnológico Comigo, Rio Verde, Goiás

Expocanas – Dia 10 tem início o Expocanas, em Nova Alvorada do Sul, em Mato Grosso do Sul. Focado no setor sucroenergético, o evento reúne grandes nomes e empresas do mercado, em uma região líder em plantio de cana-de-açúcar.
Datas: 10 a 12 de abril
Entrada: Gratuita
Local: Nova Alvorada do Sul, Mato Grosso do Sul

Fruit Attraction São Paulo – Esta feira, já consolidada na Europa, chega ao Brasil no dia 16 visando impulsionar as exportações de frutas, reunindo expositores e profissionais do setor de todo o mundo.
Datas: 16 a 18 de abril
Entrada: Gratuita com credenciamento
Local: São Paulo Expo, São Paulo

Farming Show – Uma feira que proporciona um espaço para negócios locais no setor agro, esperando atrair milhares de visitantes interessados nas últimas inovações.
Datas: 16 a 18 de abril
Entrada: Gratuita
Local: Fazenda Canadá, Uberlândia, Minas Gerais

AveSui – O evento se posiciona como uma referência no setor de proteína animal, trazendo novidades em produtos e tecnologias para aves e suínos.
Datas: 16 a 18 de abril
Entrada: R$ 600 a R$ 750, gratuito para produtores rurais
Local: Lar Cooperativa Agroindustrial, Medianeira, Paraná

Norte Show – Um evento que já estabeleceu recordes em negociações, prometendo um vasto leque de expositores e palestras focadas no agronegócio.
Datas: 16 a 19 de abril
Entrada: R$ 200
Local: Acrinort, Sinop, Mato Grosso

Agrishow – Um dos maiores eventos da tecnologia agrícola no mundo, destacando-se também pelo Agrishow Pra Elas, focado na participação feminina no agro.
Datas: 29 de abril a 3 de maio
Entrada: A definir
Local: Ribeirão Preto, São Paulo

Com informações do Globo Rural

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

Falta de silos de armazenamento ameaça a superprodução de grãos

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A safra 2024/2025 deve alcançar um crescimento expressivo de 8% na produção de grãos, totalizando 322,5 milhões de toneladas, segundo estimativa da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). No entanto, o aumento da colheita intensifica um problema estrutural no agronegócio brasileiro: o déficit de armazenagem. Especialistas alertam para o risco de um colapso logístico no período pós-colheita, especialmente se as condições climáticas favorecerem a produtividade em todo o país.

O presidente da Câmara Setorial de Equipamentos para Armazenagem de Grãos da Abimaq, Paulo Bertolini, destaca a necessidade de investimentos robustos para acompanhar o crescimento da produção. Ele calcula que seriam necessários R$ 15 bilhões anuais apenas para manter o ritmo do aumento de 10 milhões de toneladas por ano. “Esse valor é só para acompanhar o crescimento, não para eliminar o déficit, que já ultrapassa R$ 120 bilhões”, explica.

“No ano passado, o déficit total da capacidade de armazenagem brasileira era de 83 milhões. Esse ano, salta para 118 milhões. É comum e esse ano vai ser mais grave ainda. Se vê milho sendo armazenado a céu aberto, sujeito a ataques de insetos, sujeito a ataques de roedores e, inclusive, a chuvas”, diz Paulo Bertolini. Falta de silos de armazenamento ameaça a superprodução de grãos

A capacidade de armazenagem no Brasil teve um avanço de 5,4% nos primeiros seis meses de 2024, segundo o IBGE, chegando a 222,3 milhões de toneladas. Apesar disso, o crescimento ainda é insuficiente para atender à demanda. Atualmente, cinco produtos concentram 96,1% do total estocado, com destaque para soja (43,3 milhões de toneladas) e milho (32,7 milhões de toneladas). O número de estabelecimentos de armazenagem também cresceu 3,5%, totalizando 9.424 unidades.

Para tentar minimizar o déficit, o governo federal destinou R$ 7,8 bilhões ao Programa para a Construção e Ampliação de Armazéns (PCA) no Plano Safra 2024/2025, um aumento de 17,4% em relação ao ciclo anterior. Apesar de ser uma iniciativa elogiada pelo setor, os recursos ainda estão longe do ideal, segundo especialistas. Bertolini enfatiza que o crédito precisa priorizar a instalação de silos nas propriedades rurais, reduzindo a dependência de estruturas industriais.

Outro entrave apontado pelo especialista é a burocracia para a construção de armazéns. “Um trator de R$ 2 milhões exige apenas um aval para financiamento. Já para um silo, é necessário lidar com hipoteca, licença ambiental, licença prévia e licença de operação. Isso torna o processo extremamente complicado para o agricultor”, afirma.

O cenário atual exige atenção e planejamento estratégico. Sem investimentos adequados e a redução da burocracia, o agronegócio brasileiro corre o risco de enfrentar gargalos logísticos que podem comprometer a eficiência e a competitividade do setor.

Fonte: Pensar Agro

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