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MUNDO

Netanyahu poderá fechar a Al Jazeera após sanção de lei no parlamento

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Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel
Kobi Gideon, GPO – 26.10.2023

Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel

Foi aprovada nesta segunda-feira (1) pelo Knesset, o Parlamento israelense, uma lei que dará poder ao governo de fechar a Al Jazeera, uma rede de televisão , de seu país. Foram 71 votos favoráveis e 10 contra.

Já era o desejo de Netanyahu fechar a Al Jazeera. Por meio de um porta-voz, o primeiro-ministro havia dito que “tomará medidas imediatas para fechar a Al Jazeera, de acordo com o procedimento estabelecido na lei”.

Em suas redes sociais, Netanyahu chamou a emissora de “terrorista”, ao se pronunciar sobre a nova lei. “O Al Jazeera prejudicou a segurança de Israel, participou ativamente do massacre de 7 de outubro e incitou contra os soldados das Forças de Defesa de Israel. O canal terrorista Al Jazeera não transmitirá mais de Israel”. Netanyahu já acusou a emissora de provocar motim contra o país entre os árabes.

A Al Jazeera tem sede no Catar e recebe financiamento do regime de Doha. Entretanto, afirma que mantém uma independência editorial em sua rede de televisão.

A lei não se aplica somente a Al Jazeera; qualquer emissora estrangeira que seja considerada uma “ameaça” à segurança nacional poderá ser fechada temporariamente. Inicialmente, esse bloqueio da imprensa se iniciaria por um período de 45 dias, podendo (ou não) ter essa suspensão renovada.

Estados Unidos se preocupa com a nova lei

Karine Jean-Pierre, porta-voz da Casa Branca, disse que a lei é preocupante. Ainda destacou a liberdade de imprensa como fundamental. Israel tem os Estados Unidos como seu maior aliado.

No fim de março, os americanos se abstiveram de uma votação de cessar-fogo na guerra entre Israel e Hamas. Netanyahu, por sua vez, teria ficado irritado com esse gesto. Por conta disso, cancelou sua viagem para o país norte-americano.

Guerra, Al-Jazeera e Israel

A guerra em Gaza teve início em outubro de 2023, com assassinatos e sequestros cometidos tanto pelo governo israelense, quanto pelo Hamas. Doha, capital do Catar, tem mediado as negociações de cessar-fogo desde então. Israel, por sua vez, conseguiu recuperar alguns reféns durante uma trégua negociada.

Entretanto, uma segunda proposta de trégua não foi tão eficiente quanto a primeira. Netanyahu, por sua vez, pediu publicamente em janeiro para que Doha pressionasse ainda mais o Hamas (que tem seu gabinete político em Doha) para que as condições de Israel fossem aceitas.

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Fonte: Internacional

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MUNDO

Putin confirma encontro com Xi Jinping na Rússia em outubro

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Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho
Sputnik

Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho


O presidente da Rússia, Vladimir Putin,  confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.

O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.

De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.

Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.

“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.

O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.

A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.

Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.

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Fonte: Internacional

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