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Agronegócio

FPA quer mudar a cesta básica e aumentar a oferta de alimentos para a população

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Com a inflação em alta, especialmente nos alimentos, a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), em conjunto com outras 23 frentes, propôs uma regulamentação da cesta básica como parte da reforma tributária. O objetivo é fornecer uma resposta rápida para controlar os preços dos alimentos, que têm afetado o poder de compra da população e contribuído para uma crise alimentar.

Segundo o presidente da FPA, deputado federal Pedro Lupion (PP-PR), a bancada pretende trabalhar para zerar a alíquota de qualquer alimento, garantindo que a população tenha condições de adquirir uma variedade de produtos alimentares.

“A solução para aumentar a oferta de alimentos para a população está na mesa, e vamos trabalhar para aprovar junto com o governo, que também busca essa solução”, ressaltou Lupion.

A proposta visa regulamentar a Emenda Constitucional nº 132, de dezembro de 2023, relacionada à cesta básica, e conceder ao Poder Executivo Federal autoridade para reduzir o PIS e a COFINS sobre todos os itens da cesta básica.

Essa medida anteciparia os efeitos da entrada em vigor e do período de transição do IBS e CBS, com o objetivo de mitigar imediatamente o impacto nos preços dos alimentos, abrangendo tanto as cestas básicas federais quanto as estaduais.

A proposta mantém a estrutura básica da cesta atual, com ajustes nas fontes de proteínas de origem animal para garantir a inclusão de todas as fontes alimentares importantes. Além disso, foram consideradas as particularidades de cada região do país, como a inclusão de camarão para o Norte/Nordeste.

Lupion enfatizou que a proposta busca unir preços acessíveis a uma alimentação saudável e completa, representando uma alternativa viável para enfrentar os desafios atuais.

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

Preço competitivo faz carne de frango ganhar espaço frente à suína e bovina

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A carne de frango está no nível mais competitivo frente à suína em quatro anos, segundo dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). Até o dia 19 de novembro, o frango inteiro era vendido, em média, por R$ 6,68 a menos por quilo do que a carcaça especial suína. Esta diferença é 14,4% maior do que a registrada em outubro, destacando o aumento da competitividade do frango.

Os pesquisadores do Cepea apontam que essa competitividade crescente ocorre principalmente porque os preços da carne suína têm subido de forma mais acentuada do que os da proteína avícola. Este movimento reflete um cenário de encarecimento dos custos de produção da carne suína, que acabam sendo repassados ao consumidor final.

O frango também leva vantagem quando comparado à carne bovina. Em novembro, a carne bovina apresentou valorizações significativas, tornando o frango uma opção mais acessível aos consumidores. O aumento dos preços da carne bovina reforça a preferência do consumidor pelo frango, uma alternativa mais econômica em tempos de alta nas outras proteínas.

Este cenário destaca a relevância da carne de frango no mercado nacional. Além de ser uma opção mais econômica, o frango se mantém competitivo e é frequentemente escolhido por consumidores que buscam equilíbrio entre qualidade e preço. A acessibilidade e o valor nutricional do frango continuam a impulsionar sua demanda, especialmente em um momento em que outras proteínas estão mais caras.

A crescente competitividade do frango reflete não apenas uma mudança nos hábitos de consumo, mas também uma adaptação das cadeias produtivas às novas realidades econômicas. A eficiência na produção de frango, aliada a custos de produção relativamente menores, possibilita que essa proteína seja oferecida a preços mais competitivos no mercado.

Em resumo, a carne de frango se consolida como uma alternativa econômica e de alta demanda no Brasil, mantendo-se à frente das carnes suína e bovina em termos de preço e acessibilidade. Este cenário é reforçado pelos dados do Cepea, que indicam uma tendência contínua de valorização do frango, tornando-o um componente essencial da dieta dos brasileiros e uma peça chave na economia nacional.

Fonte: Pensar Agro

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