Líder da oposição na Venezuela , María Corina Machado utilizou as redes sociais, nesta sexta-feira (29), para agradecer os posicionamentos dos presidentes Lula , do Brasil, Emmanuel Macron , da França, e Gustavo Petro , da Colômbia, sobre as eleições no país.
Com a repercussão da situação na Venezuela, María Corina Machado, que está impossibilidade de concorrer por ordem do Suprema Corte do país, disse que as manifestações dos presidentes “reafirmam que nossa luta é justa e democrática”.
“Tornou-se claro que não existem razões políticas ou jurídicas que impeçam Corina Yoris de ser candidata e que a sua exclusão, tal como a minha, nega a possibilidade de eleições livres e justas”, disse a opositora de Maduro.
“Pedimos a todos os líderes democráticos do mundo que apoiem a plena implementação do Acordo de Barbados, assinado há apenas alguns meses, para alcançar eleições livres e justas na Venezuela”, acrescentou.
Agradezco a los presidentes @EmmanuelMacron , @LulaOficial y @petrogustavo por sus posiciones en las últimas horas que reafirman que nuestra lucha es justa y democrática.
Mientras vemos cómo la preocupación internacional se incrementa, hago un llamado para que los líderes…
Também nesta sexta-feira (29), a China manifestou apoio ao governo de Maduro. “Respeitamos a independência nacional e soberana da Venezuela, apoiamos a Venezuela no avanço das eleições de acordo com sua constituição e leis”, disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, Lin Jian, em coletiva de imprensa.
No discurso, o porta-voz chinês afirmou que o país asiático se opõe à “interferência externa” dos Estados Unidos nos assuntos da Venezuela”. Ele ainda pediu “um papel positivo e construtivo da comunidade internacional”.
A mensagem da Chinesa direta aos EUA se refere ao comunicado recente do país norte-americano. Em comunicado, o porta-voz do Departamento de Estado, Matthew Miller, criticou a Venezuela. “Vai contra eleições competitivas e inclusivas que o povo venezuelano e a comunidade internacional considerarão legítimas”, declarou.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.