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Cuiabá

Jovem com bactéria recorrente recebe alta após quatro meses de internação no HMC

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“Eu vou sentir saudades, mas estou muito feliz em ir para casa. Sinto como se tivesse ganhado outra família, sabe? Todos aqui me acolheram, fizeram as coisas ficarem mais fáceis; são pessoas que vamos levar para sempre em nossos corações”, disse Paloma Santos enquanto mostrava no celular as centenas de fotos tiradas durante o período em que ficou internada no Hospital Municipal de Cuiabá Dr. Leony Palma de Carvalho. A jovem de 14 anos recebeu alta médica neste domingo (24), após ficar quatro meses sob cuidados médicos na unidade.

Paloma estava indo para a escola quando sofreu um acidente de moto, onde um veículo a arrastou por metros na rua, ocasionando uma grande lesão na perna. As tentativas de tratamentos realizados acabaram ocasionando uma infecção no osso da perna causada por bactérias. A osteomielite, como é conhecida, quando não tratada de forma adequada, tende a ocluir vasos sanguíneos locais, causando necrose óssea e o aumento da infecção. Por conta disso, a menina precisou ser transferida do município de Barra do Garças para o Hospital Municipal de Cuiabá, maior e mais moderno hospital público de Mato Grosso, entregue pela gestão Emanuel Pinheiro.

“Quando entramos na ambulância, a assistente social nos avisou que iríamos para Cuiabá, para o HMC. Eu dei graças a Deus, sabia que minha menina seria bem cuidada. No desespero que eu estava naquele momento, com minha filha sentindo dor, sem conseguir andar, saber que receberíamos todo apoio desse hospital, que eu sempre ouvi falar bem, foi o que me acalmou e me fez ficar mais calma e passar calma para ela”, disse Alcilene Moraes, técnica de enfermagem e mãe de Paloma.

Para garantir a preservação da mobilidade na perna, bem como cessar a infecção óssea, a jovem precisou passar por cirurgias ortopédicas, além de receber todo aparato médico necessário e acompanhamento diário da equipe de nutrição, enfermagem, psicologia e assistência social do complexo hospitalar.

“Quando eu cheguei aqui, eu fiquei muito triste, sabe, tia? Era dezembro, quase perto do Natal, todos os meus amigos fazendo confraternização, e eu presa no hospital, me sentia muito triste. E graças às psicólogas que vinham aqui todos os dias conversar comigo, eu fui entendendo que precisava passar por aquilo pela minha saúde. Eu e minha mãe passamos Natal e Ano Novo aqui e eles fizeram tudo para nos alegrar, até karaokê tinha, comemos várias coisas gostosas. No Carnaval teve oficina para confecção de máscaras, enfeitaram toda pediatria, foi muito legal. Foram meses difíceis, mas toda equipe se esforçou muito para fazer meus dias mais leves aqui”, expressou Paloma, com ar de nostalgia enquanto procurava fotos de cada evento relatado.

Lasanha, esfiha de carne, laranja, pão de queijo e tomates, a jovem colecionava pedidos gastronômicos, que sempre eram atendidos. “Eu pedia toda semana esfiha de carne e eles traziam, nossa, é uma delícia, na verdade todas as comidas são gostosas, o tempero é bom. Tem leite com chocolate pela manhã, às vezes canjiquinha e meu preferido, lasanha e tomate, que comia todos os dias. Nem parece comida de hospital”, disse a adolescente.

Querida por toda equipe médica e assistencial do HMC, Paloma construiu uma relação de carinho com os profissionais da unidade. “Paloma é uma menina excepcional, educada, alegre, gentil. Estamos felizes por vê-la indo para casa. Aqui nós entendemos que, por mais que nós criemos vínculos com os nossos pacientes, não desejamos que eles continuem aqui, torcemos pela cura e pela alta de cada um deles. As cartinhas que ela nos escreveu ficarão no nosso mural, para nos lembrar sempre da delicadeza dessa jovem”, frisou Rosenil Magalhães, coordenadora da pediatria do HMC.

A menina receberá todo o suporte do Hospital Municipal de Cuiabá com tratamento adequado e deve visitar periodicamente a unidade para realizar exames de imagens e laboratoriais.

Fonte: Prefeitura de Cuiabá – MT

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Cuiabá

Inauguração da sala de cinema no MISC marca as celebrações da 7ª edição do Festival Kwanza

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Na noite de quarta-feira (20), o Museu da Imagem e do Som de Cuiabá – MISC celebrou a inauguração da sua nova sala de cinema, o Cinemisc. O evento, parte da programação do 7º Festival Kwanza, marcou um momento histórico para a cultura cuiabana, especialmente para o audiovisual regional. A cerimônia também celebrou o Dia da Consciência Negra, com exibições que destacaram a relevância do cinema negro e mato-grossense.

A inauguração contou com a exibição de dois filmes: “Pandorga”, uma produção que simboliza um marco das políticas públicas no incentivo ao audiovisual, e “A Velhice Ilumina o Vento”, o filme mais premiado da história de Mato Grosso, reconhecido em eventos como o Festival Zózimo Bulbul, o maior festival de cinema negro da América Latina.

O secretário de Cultura, Esporte e Lazer de Cuiabá, Justino Astrevo, destacou a importância da nova sala:”Essa é a realização de uma antiga reivindicação do movimento audiovisual local. Nos últimos anos, a produção audiovisual cuiabana cresceu muito, mas faltava um espaço adequado para exibir essas obras. O Cinemisc é um marco, não só para os produtores locais, mas para a população em geral, que agora tem acesso gratuito a filmes da nossa terra”, comemorou.

A sala, que possui capacidade oficial para 50 pessoas e pode ser ampliada com cadeiras extras, foi projetada para oferecer uma experiência de cinema acessível e de alta qualidade técnica. De acordo com Cristóvão Luís Gonçalves da Silva, coordenador do MISC, o espaço é um sonho realizado para cineastas e produtores independentes. “Democratizar o acesso ao audiovisual era uma necessidade urgente. Agora, com essa sala, simplificamos o processo de exibição. É um lugar de encontro para artistas e público, com infraestrutura completa e sem custos para os realizadores”, afirmou Cristóvão.

A programação do Festival Kwanza segue nos dias 21 e 22 de novembro, com a exibição de outros filmes selecionados por Maurício Pinto, curador da mostra. Ele explicou a importância de trazer a temática negra para o centro do debate cultural. “O cinema negro é uma ferramenta poderosa para dar visibilidade às histórias e vivências da população negra. Esta sala, com exibições gratuitas e acessíveis, é um avanço imenso para a nossa cultura. Queremos resgatar e preservar a história, ao mesmo tempo em que criamos um espaço para novas narrativas.”

Além das exibições regulares às terças-feiras, o Cinemisc também estará disponível para cursos, oficinas e sessões agendadas por escolas e produtores locais.

Fonte: Prefeitura de Cuiabá – MT

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