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Política Nacional

Governo analisa envio de mais agentes da Força Nacional ao RN

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Dino autorizou o envio de agentes da Força Nacional de Segurança ao Rio Grande do Norte
Tânia Rêgo/Agência Brasil

Dino autorizou o envio de agentes da Força Nacional de Segurança ao Rio Grande do Norte

O governo federal optou por enviar nesta quinta-feira (16) mais equipes da Força Nacional ao Rio Grande do Norte . A decisão foi tomada após a terceira madrugada seguida de ataques dos criminosos no estado .

O ministro da Justiça e da Segurança Pública, Flávio Dino , conversou nesta manhã com a governadora do Rio Grande do Norte,  Fátima Bezerra . No momento, ele analisa quantos agentes da Força Nacional serão enviados ainda hoje.

Ontem, governo determinou o envio de 220 militares e civis que compõem a força de segurança.

Ataques no RN

Desde a madrugada da última terça (14), ações criminosas que envolvem tiros e incêndios em prédios públicos, comércios e veículos atingem o estado do Rio Grande do Norte. Entre os alvos estão um fórum de Justiça, duas bases da Polícia Militar, uma prefeitura e um banco. A capital Natal e outras 19 cidades foram atingidas.

Além disso, uma loja também foi depredada e carros que estavam estacionados nas ruas e em garagens públicas, além de ônibus do transporte público e escolar, foram incendiados.

Na quarta-feira (15), a Força Nacional desembarcou em Natal, capital do Rio Grande do Norte, com o objetivo de auxiliar os agentes de segurança do estado.

Até o momento, 52 suspeitos de participarem dos ataques foram presos, segundo a polícia, além disso, 15 armas e 46 artefatos explosivos foram apreendidos pelos agentes.

Terceira noite

A capital do estado, Natal, sofreu com mais uma noite de ataques violentos. Nesta madrugada, foram pelo menos cinco municípios que sofreram com a onda de violência .

Os ataques, queimam prédios públicos, comércios e veículos. 

No final da noite da última quarta (15), criminosos atearam fogo em um supermercado na cidade de São Gonçalo do Amarante. No entanto, ninguém se feriu. 

Com as ações de terror acorrendo e após criminosos atacarem uma estação e colocarem vários obstáculos sobre a linha férrea, a operação de trens urbanos da capital potiguar foi suspensa pela Companhia Brasileira de Trens Urbanos.

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Fonte: IG Política

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Política Nacional

Lula demite Silvio Almeida após denúncias de assédio sexual

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu na noite desta sexta-feira (6) demitir o ministro dos Direitos Humanos e Cidadania, Silvio Almeida, depois das denúncias de assédio sexual. 

“O presidente considera insustentável a manutenção do ministro no cargo considerando a natureza das acusações de assédio sexual”, informou a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, em nota.

A Polícia Federal abriu investigação sobre o caso. A Comissão de Ética Pública da Presidência da República também abriu procedimento preliminar para esclarecer os fatos.

“O governo federal reitera seu compromisso com os Direitos Humanos e reafirma que nenhuma forma de violência contra as mulheres será tolerada”, completou a nota. 

Silvio Almeida estava à frente do ministério desde o início de janeiro de 2023. Advogado e professor universitário, ele se projetou como um dos mais importantes intelectuais brasileiros da atualidade ao publicar artigos e livros sobre direito, filosofia, economia política e, principalmente, relações raciais.

Seu livro Racismo Estrutural (2019) foi um dos dez mais vendidos em 2020 e muitos o consideram uma obra imprescindível para se compreender a forma como o racismo está instituído na estrutura social, política e econômica brasileira. Um dos fundadores do Instituto Luiz Gama, Almeida também foi relator, em 2021, da comissão de juristas que a Câmara dos Deputados criou para propor o aperfeiçoamento da legislação de combate ao racismo institucional.

Acusações

As denúncias contra o ministro Silvio Almeida foram tornadas públicas pelo portal de notícias Metrópoles na tarde desta quinta-feira (5) e posteriormente confirmadas pela organização Me Too. Sem revelar nomes ou outros detalhes, a entidade afirma que atendeu a mulheres que asseguram ter sido assediadas sexualmente por Almeida.

“Como ocorre frequentemente em casos de violência sexual envolvendo agressores em posições de poder, essas vítimas enfrentam dificuldades em obter apoio institucional para validação de suas denúncias. Diante disso, autorizaram a confirmação do caso para a imprensa”, explicou a Me Too, em nota.

Segundo o site Metrópoles, entre as supostas vítimas de Almeida estaria a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, que ainda não se pronunciou publicamente sobre o assunto.

Horas após as denúncias virem a público, Almeida foi chamado a prestar esclarecimentos ao controlador-geral da União, Vinícius Carvalho, e ao advogado-geral da União, Jorge Messias. A Comissão de Ética da Presidência da República decidiu abrir procedimento para apurar as denúncias. A Secretaria de Comunicação Social (Secom) informou, em nota, que “o governo federal reconhece a gravidade das denúncias” e que o caso está sendo tratado com o rigor e a celeridade que situações que envolvem possíveis violências contra as mulheres exigem”. A Polícia Federal (PF) informou hoje que vai investigar as denúncias.

Em nota divulgada pela manhã, o Ministério das Mulheres classificou como “graves” as denúncias contra o ministro e manifestou solidariedade a todas as mulheres “que diariamente quebram silêncios e denunciam situações de assédio e violência”. A pasta ainda reafirmou que nenhuma violência contra a mulher deve ser tolerada e destacou que toda denúncia desta natureza precisa ser investigada, “dando devido crédito à palavra das vítimas”.

Pouco depois, a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, publicou em sua conta pessoal no Instagram uma foto sua de mãos dadas com Anielle Franco. “Minha solidariedade e apoio a você, minha amiga e colega de Esplanada, neste momento difícil”, escreveu Cida na publicação.

Fonte: EBC Política Nacional

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