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POLÍCIA

Polícia Civil prende suspeito de matar vítima a facadas durante festa em Acorizal

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O autor de um homicídio ocorrido no município de Acorizal, em que a vítima foi esfaqueada durante uma festa, teve o mandado de prisão cumprido pela Polícia Civil, na tarde desta terça-feira (26.03), após investigações conduzidas pela equipe da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Cuiabá.

As investigações iniciaram no dia 10 de setembro de 2023, após a equipe da DHPP ser acionada para atender a liberação do corpo de Leonardo da Silva Ferreira, no Hospital Municipal de Cuiabá. A vítima foi a óbito em razão de perfurações de arma branca (faca), ocorridas no mesmo dia, no município de Acorizal. A vítima chegou a ser socorrida, porém não resistiu aos ferimentos e morreu na unidade de saúde.

Segundo as investigações da DHPP, a vítima e suas irmãs estavam em uma festa na Comunidade de Baús, a cerca de nove quilômetros de Acorizal, quando o suspeito, conhecido na região por envolvimento em diversos crimes, passou a provocar a vítima insistentemente com esbarrões e empurrões.

Em determinado momento das provocações, a vítima reagiu e empurrou o seu desafeto, momento em que o suspeito o ameaçou com a frase “hoje eu vou te furar”. O suspeito então se dirigiu para um terreno próximo, pegou algum objetivo e em seguida chamou a vítima para o lado de fora do evento, onde passaram a discutir.

Durante a desavença, o suspeito desferiu um golpe de faca contra o pescoço da vítima, que conseguiu se esquivar, porém posteriormente, foi atingida com outros golpes na região do abdômen. O suspeito chegou a ser atingido com uma cadeirada por familiares da vítima e em seguida fugiu do local.

Com base nas investigações, foi representado pelo mandado de prisão do suspeito, que foi deferido pela Justiça e cumprido nesta terça-feira (26), em uma empresa na região da Estrada da Guia.

As investigações apontaram ainda que o suspeito tem vínculo com facção criminosa, ostentando diversas passagens criminais, por crimes contra o patrimônio praticados com violência e grave ameaça à pessoa da vítima e também sem violência. 

Fonte: Policia Civil MT – MT

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POLÍCIA

Mulher investigada pela Polícia Civil por lavar dinheiro do tráfico adquirindo bens é condenada a 8 anos de prisão

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Uma mulher investigada pela Polícia Civil de Mato Grosso por lavagem de dinheiro do tráfico de drogas, em Itiquira, no sul do estado, foi condenada a oito anos de prisão em regime fechado. A sentença foi publicada nesta segunda-feira (16.09) e inclui também a perda de bens móveis e imóveis da ré.

Romiléia Natácia Ribeiro Lopes, de 38 anos, foi presa preventivamente em julho do ano passado, após a investigação da Delegacia de Itiquira apurar o crime de lavagem de capitais operado por ela a partir de lucro obtido com o tráfico de entorpecentes e organização criminosa, delitos pelos quais o marido dela também foi investigado.

A magistrada Fernanda Mayumi Kobayashi, juíza da Vara Única de Itiquira, determinou na decisão que condenou Romiléia a perda dos bens adquiridos ilicitamente, entre eles 19 imóveis e três veículos que estavam em nome dela e de laranjas.

A ré está detida em uma unidade prisional feminina do estado.

Bens comprados com dinheiro do tráfico

O marido de Romiléia, Cleverson Dyego Serafim de Morais, liderou o tráfico de drogas no município de Itiquira e ambos adquiriram e ocultaram diversos bens imóveis e veículos com o lucro obtido com o tráfico de entorpecentes. Em 24 de junho do ano passado, a Polícia Civil cumpriu mandados de prisão e de buscas na chácara onde Cleverson morava. Na ocasião, para fugir da abordagem policial, ele pulou no Rio Itiquira e se afogou, sendo o corpo encontrado quatro dias depois pelo Corpo de Bombeiros.

A investigação em relação ao casal comprovou a aquisição de móveis e veículos, entre os anos de 2016 e 2022.

Já a análise da movimentação financeira do casal, avaliada entre o final de 2014 e junho de 2022, apontou que 36 contas bancárias foram movimentadas pelos dois, tanto de Romiléia e Cleverson, quanto em nome dos filhos. O valor movimentado pelo casal superou a quantia de R$ 2 milhões, contudo, a atividade comercial desenvolvida por ela era um pequeno salão de beleza em Itiquira, cuja renda era incompatível com os valores operados nas contas bancárias.

Ao longo das investigações, a equipe da Delegacia de Itiquira constatou que diretamente, ou utilizando o nome de seus filhos, Romiléia adquiriu 15 imóveis, um patrimônio completamente incompatível com sua fonte de renda e cuja origem era proveniente das atividades ilícitas promovidas por Cleverson Dyego. O delegado Felipe Neto ressalta que o que chamou a atenção durante a investigação é que a compra de alguns imóveis foi feita em espécie, antecipadamente ao registro dos contratos imobiliários.

Além dos imóveis registrados em nome da denunciada ou de seus filhos, também foram identificados outros quatro imóveis que comprovadamente pertenciam à ré, todos localizados em Itiquira, mas não estavam escriturados e foram alugados a terceiros.

Romiléia fez diversas tentativas de se desvincular da figura de Cleverson, argumentando que já estavam separados, porém, as informações apuradas na investigação provaram que ambos nunca se separaram de fato.

A ré ameaçou diversas pessoas na cidade, fazendo a cobrança de supostas dívidas, e usando o nome de uma facção criminosa como coação e temor para que a ajudassem a encobrir o patrimônio adquirido ilicitamente.

Cleverson Dyego respondeu a diversos inquéritos policiais pela Delegacia de Itiquira pelos delitos de organização criminosa, tráfico, homicídio, ameaça, furto e tortura.

Fonte: Policia Civil MT – MT

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