“Como disse anteriormente, precisamos erradicar de uma vez por todas esse sentimento de possessividade”, disse.
Ponto de vista semelhante tem o presidente do TCE-MT, conselheiro Sérgio Ricardo. Em seu discurso de abertura, ele lembrou que o estado registrou a maior taxa de feminicídio do país em 2023.
“Tivemos uma média 2,5 mortes para cada grupo de 100 mil mulheres. Isso mostra que algo precisa ser feito. Como guardiões dos recursos públicos, temos o dever de garantir que os esforços governamentais sejam direcionados de forma eficaz e eficiente para proteger aqueles que estão vulneráveis”, afirma.
Para o conselheiro, “facilitar o diálogo e a cooperação vai potencializar os resultados das políticas públicas do setor. “A partir de um encontro como esse, estamos integrando os órgãos governamentais, organizações da sociedade civil e demais atores envolvidos nestas questões, fortalecendo principalmente a luta contra a violência doméstica”, complementa.
Em uma das palestras mais aguardadas do evento, a vice-presidente do Instituto Maria da Penha, Regina Célia, lembrou que a prevenção ainda é o meio mecanismo mais eficiente para evitar o aumento das mortes.
“Quando uma mulher é assassinada pelo companheiro, nesse dia todas nós morremos um pouquinho por dentro”, enfatizou.