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Economia

Influência das redes sociais é peça-chave para vendas no varejo

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Influência das redes sociais é peça-chave para vendas no varejo
Redação EdiCase

Influência das redes sociais é peça-chave para vendas no varejo

A pandemia causada pelo vírus da COVID-19 impulsionou as vendas nas mídias digitais. Devido às medidas de restrição desse período, muitas empresas tiveram que se adaptar a um novo cenário e investir no comércio digital. Para evitar que os lucros fossem reduzidos, algumas startups aproveitaram as redes sociais e promoveram transmissões ao vivo, dando visibilidade aos seus produtos e à marca.

Aliado a isso, grandes players como TikTok, Amazon e Twitter entraram para o comércio eletrônico no metaverso, um novo cenário de vendas que ainda é uma força a ser reconhecida. Apesar de o segmento ter sido impulsionado pelas medidas sanitárias, ele não para de crescer, o que demonstra o quanto é essencial para as empresas reconhecerem o impacto das redes sociais sobre os pequenos e grandes e-commerces . Afinal, quem não se adapta pode ser engolido pela nova era.

Mídias digitais oferecem novas oportunidades de negócio s

Com base em tendências atuais, é possível esperar um crescimento contínuo deste mercado em 2023, à medida que as empresas buscam formas mais eficazes de se conectar com seus clientes nas redes sociais. O uso de tecnologias avançadas, como inteligência artificial e análise de dados, deve ser ainda mais difundido, permitindo que as empresas personalizem suas abordagens de vendas com mais precisão e eficiência.

“As mídias sociais estão cada vez mais expandindo suas funcionalidades de comércio eletrônico e integração de vendas. As estratégias que visam impactar consumidores por meio desses canais são uma oportunidade não só para quem quer vender, mas também como uma nova fonte de receita para as plataformas e os seus usuários”, comenta Paulo Stohler, CEO da Moneri, plataforma de gestão de vendas sociais.

Dados sobre o avanço do mercado digital

Segundo levantamento da GP Bullhound Global Insights, globalmente, o mercado está previsto para atingir US$3,8 trilhões até 2030. No fim do ano passado, a Amazon lançou o Inspire, um recurso inspirado na mídia social que oferece uma experiência de compra semelhante ao TikTok, com vídeos curtos e feeds de fotos.

A China continua a ser uma potência quando se trata de comércio social /transmissão ao vivo, mas startups em outras partes do mundo estão lutando visando afirmar o domínio em áreas onde ele ainda é incipiente. No Brasil, existem mais de 150 milhões de usuários nas redes sociais, e mais de 43% destes já realizaram uma compra por influência de uma celebridade ou um influenciador digital.

Vendas digitais geram engajamento entre consumidor e marca

Uma das características inovadoras do varejo vem sendo a capacidade dos sistemas de vendas de serem omnichannel , ou seja, canais de vendas conectados que expandem os limites entre o físico e o digital, sendo as vendas sociais uma das principais estratégias para este fim. 

Engana-se quem pensa que este é um mercado só para perfis com muitos seguidores. “O nicho de microinfluenciadores tem se mostrado efetivo por agregar mais valor aos usuários. O fortalecimento das comunidades – pessoas apaixonadas por algo e que desejam se conectar por meio disso – gera um engajamento genuíno, ao invés de apenas tentar promover um produto”, comenta Fernando Patucci, Head de Comunicação da SMU Investimentos.

A evolução do varejo também passa pela percepção de que o vendedor do varejo não é mais um vendedor de loja, mas sim um vendedor da marca. Quando isso ocorre, ele passa a ser um dos principais embaixadores, que trazem vendas físicas e vendas pelo canal digital.

Tendências que indicam crescimento do social selling

Existem algumas tendências atuais as quais podem indicar um crescimento contínuo do mercado de social selling (processo de procurar potenciais clientes e se relacionar com eles nas redes sociais com o objetivo de gerar vendas) em 2023, tais como:

Aumento do uso de plataformas de mídia social: consumidores estão passando mais tempo em plataformas de mídia social, o que torna esses canais importantes para as empresas alcançarem e se conectarem com o público-alvo.

Personalização: com o avanço da tecnologia, as empresas são cada vez mais capazes de personalizar suas abordagens de vendas, oferecendo conteúdo e ofertas específicas para cada cliente ou grupo de clientes, o que pode aumentar a eficácia das campanhas de social selling .

Integração de vendas: muitas plataformas de mídia social estão expandindo suas capacidades de comércio eletrônico , permitindo que as empresas vendam diretamente aos consumidores em suas plataformas, sem a necessidade de redirecioná-los para um site externo.

Automação: com o uso de tecnologias avançadas, como inteligência artificial e automação de marketing, as empresas podem automatizar muitos aspectos de suas campanhas de social selling , o que pode aumentar a eficiência e reduzir o tempo e o esforço necessários para gerar resultados.

Foco no relacionamento: o social selling é menos focado na venda em si e mais no relacionamento com os clientes. As empresas estão mais conscientes disso e investindo em construir relacionamentos duradouros com os clientes por meio de conteúdo e interações personalizadas nas plataformas de mídia social.

Por Karina Rossi

Fonte: IG ECONOMIA

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Economia

Brasileiros ainda não sacaram R$ 8,56 bi de valores a receber

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Os brasileiros ainda não sacaram R$ 8,56 bilhões em recursos esquecidos no sistema financeiro até o fim de julho, divulgou nesta sexta-feira (6) o Banco Central (BC). Até agora, o Sistema de Valores a Receber (SVR) devolveu R$ 7,67 bilhões, de um total de R$ 16,23 bilhões postos à disposição pelas instituições financeiras.

As estatísticas do SVR são divulgadas com dois meses de defasagem. Em relação ao número de beneficiários, até o fim de julho, 22.201.251 correntistas haviam resgatado valores. Apesar de a marca ter ultrapassado os 22 milhões, isso representa apenas 32,8% do total de 67.691.066 correntistas incluídos na lista desde o início do programa, em fevereiro de 2022.

Entre os que já retiraram valores, 20.607.621 são pessoas físicas e 1.593.630, pessoas jurídicas. Entre os que ainda não fizeram o resgate, 41.878.403 são pessoas físicas e 3.611.412, pessoas jurídicas.

A maior parte das pessoas e empresas que ainda não fizeram o saque tem direito a pequenas quantias. Os valores a receber de até R$ 10 concentram 63,01% dos beneficiários. Os valores entre R$ 10,01 e R$ 100 correspondem a 25,32% dos correntistas. As quantias entre R$ 100,01 e R$ 1 mil representam 9,88% dos clientes. Só 1,78% tem direito a receber mais de R$ 1 mil.

Depois de ficar fora do ar por quase um ano, o SVR foi reaberto em março de 2023, com novas fontes de recursos, um novo sistema de agendamento e a possibilidade de resgate de valores de pessoas falecidas. Em julho, foram retirados R$ 280 milhões, alta em relação ao mês anterior, quando tinham sido resgatados R$ 270 milhões.

Melhorias

A atual fase do SVR tem novidades importantes, como impressão de telas e de protocolos de solicitação para compartilhamento no WhatsApp e inclusão de todos os tipos de valores previstos na norma do SVR. Também haverá uma sala de espera virtual, que permite que todos os usuários façam a consulta no mesmo dia, sem a necessidade de um cronograma por ano de nascimento ou de fundação da empresa.

Além dessas melhorias, há a possibilidade de consulta a valores de pessoa falecida, com acesso para herdeiro, testamentário, inventariante ou representante legal. Assim como nas consultas a pessoas vivas, o sistema informa a instituição responsável pelo valor e a faixa de valor. Também há mais transparência para quem tem conta conjunta. Se um dos titulares pedir o resgate de um valor esquecido, o outro, ao entrar no sistema, conseguirá ver as informações: como valor, data e CPF de quem fez o pedido.

Expansão

Desde a última terça-feira (3), o BC permite que empresas encerradas consultem valores no SVR. O resgate, no entanto, não pode ser feito pelo sistema, com o representante legal da empresa encerrada enviando a documentação necessária para a instituição financeira.

Como a empresa com CNPJ inativo não tem certificado digital, o acesso não era possível antes. Isso porque as consultas ao SVR são feitas exclusivamente por meio da conta Gov.br.

Agora o representante legal pode entrar no SVR com a conta pessoal Gov.br (do tipo ouro ou prata) e assinar um termo de responsabilidade para consultar os valores. A solução aplicada é semelhante ao acesso para a consulta de valores de pessoas falecidas.

Fontes de recursos

No ano passado, foram incluídas fontes de recursos esquecidos que não estavam nos lotes do ano passado. Foram acrescentadas contas de pagamento pré ou pós-paga encerradas, contas de registro mantidas por corretoras e distribuidoras encerradas e outros recursos disponíveis nas instituições para devolução.

Além dessas fontes, o SVR engloba os seguintes valores, já disponíveis para saques no ano passado. Eles são os seguintes: contas-corrente ou poupança encerradas; cotas de capital e rateio de sobras líquidas de ex-participantes de cooperativas de crédito; recursos não procurados de grupos de consórcio encerrados; tarifas cobradas indevidamente; e parcelas ou despesas de operações de crédito cobradas indevidamente.

Golpes

O Banco Central aconselha o correntista a ter cuidado com golpes de estelionatários que alegam fazer a intermediação para supostos resgates de valores esquecidos. O órgão ressalta que todos os serviços do Valores a Receber são totalmente gratuitos, que não envia links nem entra em contato para tratar sobre valores a receber ou para confirmar dados pessoais.

O BC também esclarece que apenas a instituição financeira que aparece na consulta do Sistema de Valores a Receber pode contatar o cidadão. O órgão também pede que nenhum cidadão forneça senhas e esclarece que ninguém está autorizado a fazer tal tipo de pedido.

Fonte: EBC Economia

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