A Finlândia conquistou o título de país mais feliz do mundo pela sétima vez consecutiva, de acordo com um relatório patrocinado pela ONU (Organização das Nações Unidas) divulgado nesta quarta-feira (20). Por outro lado, o Brasil alcançou a 44ª posição.
Comparado ao ranking do ano anterior, o Brasil subiu cinco posições. Entre os países da América do Sul, os brasileiros estão atrás apenas do Uruguai (26º) e do Chile (38º).
O relatório considera seis fatores-chave: apoio social, renda, saúde, liberdade, generosidade e ausência de corrupção.
Os países nórdicos dominam os primeiros lugares, com Dinamarca, Islândia e Suécia logo após a Finlândia. O Afeganistão ocupa o último lugar na lista de 143 países, impactado por uma crise humanitária após o retorno do Talibã ao poder em 2020.
Pela primeira vez em mais de uma década, os Estados Unidos e a Alemanha não estão entre os 20 países mais felizes, ocupando as posições 23 e 24, respectivamente. Costa Rica e Kuwait entraram no top 20, ocupando as posições 12 e 13.
Nenhum dos países mais populosos do mundo está entre os 20 primeiros. O relatório destaca que apenas Holanda e Austrália, entre os dez primeiros, têm mais de 15 milhões de habitantes, enquanto apenas Canadá e Reino Unido, entre os 20 primeiros, têm mais de 30 milhões de habitantes.
“Entre os dez primeiros, apenas Holanda e Austrália têm mais de 15 milhões de habitantes. Entre os 20 primeiros, apenas o Canadá e o Reino Unido têm mais de 30 milhões de habitantes”, destaca o relatório.
Os maiores retrocessos no índice de felicidade desde 2006-2010 foram observados no Afeganistão, Líbano e Jordânia, enquanto Sérvia, Bulgária e Letônia registraram fortes avanços.
A medição da felicidade mundial é divulgada anualmente pela Rede de Soluções para o Desenvolvimento Sustentável da ONU desde 2012, baseando-se na avaliação pessoal da felicidade e em dados econômicos e sociais.
A proximidade com a natureza e um bom equilíbrio entre trabalho e vida pessoal são fundamentais para a satisfação dos finlandeses. A confiança nas instituições, a baixa corrupção e o acesso gratuito à saúde e educação também são importantes.
O relatório destaca um sentimento de felicidade mais forte entre as novas gerações em comparação com as pessoas mais velhas, na maioria das regiões. Entretanto, a desigualdade na felicidade aumentou em todas as regiões, exceto na Europa.
Ranking
1. Finlândia
2. Dinamarca
3. Islândia
4. Suécia
5. Israel
6. Países Baixos
7. Noruega
8. Luxemburgo
9. Suíça
10. Austrália
…
20. Reino Unido
23. Estados Unidos
26. Uruguai
38. Chile
44. Brasil
48. Argentina
51. Japão
55. Portugal
60. China
79. Venezuela
105. Ucrânia
141. Lesoto
142. Líbano
143. Afeganistão
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Uma das propostas da Chapa 2 – “Nova OAB” para fortalecer a inclusão dentro da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso (OAB-MT) é a criação de uma Comissão de Inclusão e Acessibilidade. De acordo com o candidato à presidência Pedro Paulo, o projeto visa garantir que advogados e advogadas que enfrentam dificuldades por conta de alguma deficiência encontrem portas abertas e todo suporte necessário dentro da entidade.
A ideia da implantação da comissão surgiu após sugestão da advogada Franciele Rahmeier, diagnosticada com transtorno do espectro autista. A jurista, que é candidata à secretária-geral da subseção de Primavera do Leste, declarou seu apoio a Pedro Paulo. Para ele, a Seccional mato-grossense precisa estar sempre aberta a ouvir, debater e criar medidas que garantam equidade também dentro da advocacia.
“Inclusão é conscientização. É ouvir, colocar-se no lugar do outro e permitir que cada um possa contribuir da melhor forma, com as suas experiências. Essa proposta vai auxiliar outros advogados e advogadas, que enfrentam as mesmas dificuldades da Drª Franciele, e assegurar a participação nas discussões sobre o tema em diversas esferas da política. Agradeço a ela por nos abrir os olhos para essa questão”, argumenta Pedro Paulo.
A advogada recebeu o diagnóstico há pouco mais de um ano, mas relata que desde antes tem enfrentado muitas dificuldades. Segundo ela, a principal é o julgamento preconceituoso que, muitas vezes, classifica essas pessoas como incapazes. Ainda conforme Franciele, dentro da própria OAB há esses obstáculos, principalmente quando se procura amparo para o desenvolvimento tranquilo da profissão.
“A gente precisa incluir para igualar essas classes. Tem muita gente que pergunta ‘cadê a OAB?’. A OAB, infelizmente, parece que tem medo de dar a cara a tapa em relação aos direitos que são nossos. O Pedro Paulo deu atenção a essa proposta não com teor político, mas com teor de acolhimento, no sentido de propor a mudança dessa realidade que temos hoje. Estávamos esquecidos e agora estamos sendo ouvidos”, afirma Franciele Rahmeier.
A chapa liderada por Pedro Paulo tem como vice-presidente a Drª Luciana Castrequini, como secretário-geral o Drº Daniel Paulo Maia Teixeira, a secretária-adjunta Drª Adriana Cardoso Sales de Oliveira e como tesoureiro o Drº Rodolpho Augusto Souza Vasconcellos Dias. O grupo, formado ainda por conselheiros titulares e suplentes, reúne membros da Capital e também de subseções do interior.