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Agronegócio

Preços da soja em alta devem se refletir em aumento das exportações

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O mercado brasileiro de soja viveu um dia de indefinições nesta segunda-feira (19.03), com oscilações em Chicago e do dólar gerando um ritmo lento de negócios. Apesar da volatilidade, os preços da soja no Brasil ficaram estáveis a mais altos, com o câmbio oferecendo suporte, o que tem animado os exportadores.

As exportações de soja em grão do Brasil devem alcançar 14,014 milhões de toneladas em março, segundo a Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec). O volume representa uma queda de 3% em relação ao mesmo mês do ano passado, mas ainda indica um ritmo acelerado de embarques.

A recente desvalorização do real frente ao dólar tornou a soja brasileira mais competitiva em relação aos Estados Unidos, impulsionando a demanda chinesa pela oleaginosa. A Anec prevê embarques de 2.134 milhões de toneladas de farelo de soja em março, um aumento de 18% em relação ao ano passado.

No mercado internacional, a pressão sobre as cotações da soja vem do cenário fundamental, com a previsão de chuvas na Argentina beneficiando o desenvolvimento das lavouras e aumentando a oferta global. No entanto, as compras técnicas por parte de fundos e especuladores estão limitando o impacto negativo da queda.

Os contratos futuros de soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam com preços mistos. A posição de maio do grão caiu 0,18%, enquanto o farelo de soja subiu 0,60%.

O dólar comercial encerrou o dia em alta de 0,08%, cotado a R$ 5,0291 para venda. A oscilação da moeda americana também contribuiu para a volatilidade do mercado de soja.

Perspectivas – O mercado de soja segue volátil, com oscilações influenciadas por fatores como clima, demanda global e câmbio. As exportações brasileiras continuam em ritmo acelerado, impulsionadas pela demanda chinesa. As compras técnicas também estão ajudando a sustentar os preços, mas a previsão de chuvas na Argentina pode pressionar as cotações no futuro.

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

Preço competitivo faz carne de frango ganhar espaço frente à suína e bovina

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A carne de frango está no nível mais competitivo frente à suína em quatro anos, segundo dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). Até o dia 19 de novembro, o frango inteiro era vendido, em média, por R$ 6,68 a menos por quilo do que a carcaça especial suína. Esta diferença é 14,4% maior do que a registrada em outubro, destacando o aumento da competitividade do frango.

Os pesquisadores do Cepea apontam que essa competitividade crescente ocorre principalmente porque os preços da carne suína têm subido de forma mais acentuada do que os da proteína avícola. Este movimento reflete um cenário de encarecimento dos custos de produção da carne suína, que acabam sendo repassados ao consumidor final.

O frango também leva vantagem quando comparado à carne bovina. Em novembro, a carne bovina apresentou valorizações significativas, tornando o frango uma opção mais acessível aos consumidores. O aumento dos preços da carne bovina reforça a preferência do consumidor pelo frango, uma alternativa mais econômica em tempos de alta nas outras proteínas.

Este cenário destaca a relevância da carne de frango no mercado nacional. Além de ser uma opção mais econômica, o frango se mantém competitivo e é frequentemente escolhido por consumidores que buscam equilíbrio entre qualidade e preço. A acessibilidade e o valor nutricional do frango continuam a impulsionar sua demanda, especialmente em um momento em que outras proteínas estão mais caras.

A crescente competitividade do frango reflete não apenas uma mudança nos hábitos de consumo, mas também uma adaptação das cadeias produtivas às novas realidades econômicas. A eficiência na produção de frango, aliada a custos de produção relativamente menores, possibilita que essa proteína seja oferecida a preços mais competitivos no mercado.

Em resumo, a carne de frango se consolida como uma alternativa econômica e de alta demanda no Brasil, mantendo-se à frente das carnes suína e bovina em termos de preço e acessibilidade. Este cenário é reforçado pelos dados do Cepea, que indicam uma tendência contínua de valorização do frango, tornando-o um componente essencial da dieta dos brasileiros e uma peça chave na economia nacional.

Fonte: Pensar Agro

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