Presidente da Argentina , o ultraliberal Javier Milei não irá incluir a vacina da dengue no sistema nacional, que tornaria o imunizante gratuito e obrigatório para toda a população. Mesmo em meio ao recorde de mortos pela doença no país, o governo local acredita que a vacina não é eficaz.
“A imunidade é obtida com a passagem do tempo, portanto, vacinando agora, essa imunidade só vai ser obtida em quatro meses, quando o mosquito não for mais um inconveniente, além de que a eficácia não está comprovada”, disse o porta-voz presidencial, Manuel Adorni, em entrevista a jornalistas, nesta segunda-feira (18).
Nos últimos oito meses, entre junho de 2023 e março de 2024, o Ministério da Saúde da Argentina contabilizou 79 mortes pela dengue, sendo a maioria (69) somente neste ano.
Segundo o porta-voz presidencial, a decisão de incluir o imunizante contra a dengue no calendário de vacinação “não está na agenda”. Apesar disso, o governo federal pode mudar de ideia no futuro.
De acordo com informações oficiais do Ministério da Saúde da Argentina, somente em 2024, foram relatados mais de 102 mil casos de dengue no país, o que representa 86% dos 120 mil casos registrados, outro recorde.
Oficialmente, o presidente Javier Milei também atribui o aumento de casos ao “descaso do kirchnerismo”, referindo-se ao governo anterior, comandado por Alberto Fernández. Segundo o mandatário, empossado em dezembro de 2023, seu antecessor não fez uma campanha contra a dengue.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.