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Agronegócio

Mapa anuncia suspensão da vacina contra febre aftosa em mais dois estados

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O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) deu mais um passo importante na erradicação da febre aftosa no Brasil. A partir de abril, Amazonas e Piauí suspenderão a vacinação contra a doença em bovinos e bubalinos, após a última etapa da campanha nacional de vacinação.

Com a medida, o país se aproxima da meta de se tornar livre da febre aftosa sem vacinação em todo o território nacional até 2026. Em dezembro de 2023, outros nove estados já haviam imunizado seus animais pela última vez: Amapá, Bahia, Maranhão, Pará, Rio de Janeiro, Roraima, Sergipe, Espírito Santo e Goiás.

Ainda em março, o o Mapa deve publicar um ato normativo reconhecendo 16 estados e o Distrito Federal como livres de febre aftosa sem vacinação. A lista inclui: Amapá, Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Piauí, Rio de Janeiro, Roraima, São Paulo, Sergipe, Tocantins e o Distrito Federal.

O ato também definirá regras para o armazenamento, a comercialização e o uso da vacina contra a doença. Além disso, haverá restrição na movimentação de animais e produtos pecuários entre os estados que suspenderam a vacinação e aqueles que ainda a praticam.

O próximo passo é o reconhecimento internacional das unidades federativas livres da doença pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA). Atualmente, no Brasil, apenas Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul, Acre, Rondônia e partes do Amazonas e do Mato Grosso têm esse reconhecimento.

A suspensão da vacinação contra a febre aftosa em mais dois estados representa um importante avanço para a pecuária brasileira. A medida abre novos mercados para a carne bovina brasileira e aumenta a competitividade do setor no mercado internacional.

O Plano Estratégico do Programa Nacional de Vigilância para a Febre Aftosa (PE-PNEFA) foi lançado em 2017 com o objetivo de erradicar a doença do Brasil até 2026. O plano conta com a participação de diversos órgãos governamentais, entidades privadas e produtores rurais.

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

Preço competitivo faz carne de frango ganhar espaço frente à suína e bovina

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A carne de frango está no nível mais competitivo frente à suína em quatro anos, segundo dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). Até o dia 19 de novembro, o frango inteiro era vendido, em média, por R$ 6,68 a menos por quilo do que a carcaça especial suína. Esta diferença é 14,4% maior do que a registrada em outubro, destacando o aumento da competitividade do frango.

Os pesquisadores do Cepea apontam que essa competitividade crescente ocorre principalmente porque os preços da carne suína têm subido de forma mais acentuada do que os da proteína avícola. Este movimento reflete um cenário de encarecimento dos custos de produção da carne suína, que acabam sendo repassados ao consumidor final.

O frango também leva vantagem quando comparado à carne bovina. Em novembro, a carne bovina apresentou valorizações significativas, tornando o frango uma opção mais acessível aos consumidores. O aumento dos preços da carne bovina reforça a preferência do consumidor pelo frango, uma alternativa mais econômica em tempos de alta nas outras proteínas.

Este cenário destaca a relevância da carne de frango no mercado nacional. Além de ser uma opção mais econômica, o frango se mantém competitivo e é frequentemente escolhido por consumidores que buscam equilíbrio entre qualidade e preço. A acessibilidade e o valor nutricional do frango continuam a impulsionar sua demanda, especialmente em um momento em que outras proteínas estão mais caras.

A crescente competitividade do frango reflete não apenas uma mudança nos hábitos de consumo, mas também uma adaptação das cadeias produtivas às novas realidades econômicas. A eficiência na produção de frango, aliada a custos de produção relativamente menores, possibilita que essa proteína seja oferecida a preços mais competitivos no mercado.

Em resumo, a carne de frango se consolida como uma alternativa econômica e de alta demanda no Brasil, mantendo-se à frente das carnes suína e bovina em termos de preço e acessibilidade. Este cenário é reforçado pelos dados do Cepea, que indicam uma tendência contínua de valorização do frango, tornando-o um componente essencial da dieta dos brasileiros e uma peça chave na economia nacional.

Fonte: Pensar Agro

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