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Agronegócio

Governo cogita voltar aos estoques reguladores para estimular produção de comida

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O governo federal estuda um novo pacote de medidas visando fortalecer o Plano Safra. O objetivo é estimular o aumento na produção de alimentos e, consequentemente, mitigar os recentes aumentos nos preços dos alimentos, fatores que têm pressionado a inflação no país.

As deliberações aconteceram em um contexto de desafios climáticos significativos, como as altas temperaturas no Centro-Oeste e enchentes devastadoras no Sul, que impactaram diretamente a produção agrícola nacional.

“A preocupação do presidente Lula é a estabilidade de preço, controle inflacionário e alimento de qualidade chegando de forma acessível na mesa das pessoas”, destacou o ministro Fávaro. “O Governo Federal está preparando um arcabouço de medidas para o novo Plano Safra, para que nós possamos aumentar a produção e ter alimentos de qualidade para a população brasileira”, completou. 

“Para o novo Plano Safra, sim, terá estímulos à produção em várias regiões brasileiras, para que possamos diversificar a quantidade desses produtos em várias regiões para sofrerem menos impactos das intempéries climáticas e das mudanças climáticas que vêm acontecendo”, completou o ministro, descartando outras medidas que possam interferir no mercado.

ESTOQUES – Durante o encontro, cogitou-se a possibilidade de revitalizar a política de estoques públicos, uma medida considerada essencial para equilibrar o mercado de alimentos, conforme apontado por Edegar Pretto, presidente da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

Pretto ressaltou a importância de não apenas aumentar a produção agrícola, mas também de garantir atenção adequada aos pequenos agricultores e reinstaurar políticas de estoque público, visando assegurar preços justos para os produtores e estabilidade para os consumidores.

Um ponto crucial discutido foi a previsão de redução nos preços do arroz, entre outros alimentos, a partir do fim de março e início de abril. Ministros Carlos Fávaro (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) e Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar) sinalizaram essa tendência de queda, resultado direto do avanço da colheita da safra atual. A expectativa é que essa diminuição nos custos seja repassada aos consumidores, aliviando o peso sobre o orçamento das famílias brasileiras.

Para alcançar esses objetivos, o novo Plano Safra incluirá medidas para incentivar a produção de culturas fundamentais como arroz, feijão, trigo, milho e mandioca. Estratégias específicas envolverão a compra de estoques públicos pela Conab e a implementação de contratos de opções para assegurar preços mínimos, beneficiando principalmente os agricultores familiares.

A reunião sublinhou a importância de adaptar a produção agrícola às necessidades do país, promovendo o plantio de segunda safra em regiões estratégicas para aproximar a produção dos principais centros consumidores.

Além disso, o governo expressou o compromisso de garantir renda e suporte aos agricultores que se dedicam à produção de alimentos essenciais, reforçando a segurança alimentar e contribuindo para a estabilidade econômica do Brasil.

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

Safra de algodão 24/25 deve crescer 8% e Brasil mantém liderança global

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A produção de algodão no Brasil para a safra 2024/2025 está projetada para crescer 8%, consolidando a posição do país como líder global nas exportações do produto. As primeiras estimativas, divulgadas pela Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Algodão e Derivados do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), indicam uma produção de 3,97 milhões de toneladas de pluma, numa área de 2,14 milhões de hectares. Esses números são mais otimistas do que os divulgados anteriormente pela Conab, que previam uma produção de 3,68 milhões de toneladas.

Na safra 2023/2024, o Brasil registrou uma área total de 1,99 milhão de hectares, com produção de 3,68 milhões de toneladas de pluma e produtividade de 1848 quilos por hectare. Mato Grosso se manteve como o maior produtor nacional, seguido pela Bahia e Mato Grosso do Sul.

A oferta global de algodão, marcada por grandes safras no Brasil, Estados Unidos e Austrália, contrasta com uma demanda moderada, especialmente devido à redução das importações pela China, que no ciclo anterior representava 50% das exportações brasileiras e agora absorve apenas cerca de 20%. Isso desafia o setor a buscar novos mercados, como Índia e Egito.

No mercado interno, a demanda segue moderada, e a expectativa é de que o preço se mantenha estável, com possível queda no final do ano devido ao aumento da oferta. No entanto, a qualidade e o rendimento da safra têm sido positivos, trazendo otimismo para o setor. De acordo com as associações de produtores estaduais, a área plantada com algodão no país deverá ser cerca de 7,4% maior em relação ao ciclo 2023/2024, chegando a 2,14 milhões de hectares. Com uma produtividade projetada de 1859 quilos por hectare, a produção pode alcançar 3,97 milhões de toneladas, um crescimento aproximado de 8%.

Apesar do crescimento na produção, o setor enfrenta desafios significativos nas exportações. A crise econômica na Argentina, principal mercado para os produtos brasileiros, resultou em uma queda de 9,5% nas exportações de têxteis e confeccionados. Esse cenário exige que o setor busque novos mercados e estratégias para manter sua competitividade internacional.

A previsão de cortes de empregos no final do ano, devido à sazonalidade da produção, é uma preocupação adicional. No entanto, a geração de quase 25 mil novos empregos de janeiro a julho de 2024 demonstra a capacidade do setor de se adaptar e crescer, mesmo em um ambiente desafiador.

Fonte: Pensar Agro

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