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MATO GROSSO

Convidada como embaixadora e madrinha do projeto CEDIS, primeira-dama de MT visita instituição

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A primeira-dama de MT, Virginia Mendes, juntamente com a secretária de Assistência Social e Cidadania (Setasc), Grasielle Bugalho, fez, na tarde desta quarta-feira (13.03), uma visita técnica à sede da Associação Mais Liberdade, sob a direção do jovem Sandro Lohmann, onde serão construídas as novas instalações do Centro de Desenvolvimento e Integração Social (Cedis) e o Centro de Referência em Sustentabilidade, Empreendedorismo e Renda ‘CreSER Virginia Mendes’. A visita foi acompanhada pela arquiteta Ana Clara e pelo engenheiro civil Rogério Silva.

Na oportunidade, Virginia Mendes, madrinha do projeto, ainda conheceu as atividades desenvolvidas pela associação com público diversificado, além de egressos do sistema prisional. Durante a visita, também foram entregues, por meio da Setasc, 100 cestas de alimentos e 100 kits de higiene e limpeza às famílias devidamente cadastradas.

A Associação Mais Liberdade busca oportunizar aos egressos formação, participação e liderança na resistência, luta e superação do cárcere. As atividades incluem atendimento social, psicológico, jurídico, formação, qualificação e encaminhamento em rede. Atualmente, são oferecidas oficinas de costura e confecção de tapetes.

Para a primeira-dama Virginia Mendes, receber a homenagem com o ‘CreSER’ e ser madrinha do projeto CEDIS é motivo de orgulho. “É uma honra participar deste projeto com tantas pessoas unidas por essa causa”, afirmou.

Virginia destacou o trabalho do presidente da associação e da sua mãe, Celi Lourdes. “Imagino a dor que a senhora sentiu quando o Sandro passou por toda a situação que ele enfrentou, porque filho é filho, e o Sandro hoje é e sempre foi seu orgulho. Ele é referência para todas essas pessoas aqui”.

Egresso do Sistema Prisional, Sandro Lohmann aproveitou as oportunidades e hoje lidera o projeto social com o apoio do Tribunal de Justiça de Mato Grosso por meio do Grupo de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Penitenciário. As atividades incluem ex-presidiários, pessoas em vulnerabilidade, pessoas da comunidade e migrantes. Sandro falou da satisfação de ver o sonho da construção da sede com 1.020 m² se consolidando e agradeceu o apoio da primeira-dama Virginia Mendes.

“Para quem já está conosco desde o início e chegou aqui há pouco mais de um ano e meio, hoje estamos assistindo ao começo de um sonho. Agradeço de coração a todo o apoio da nossa madrinha, primeira-dama Virginia Mendes, neste projeto, por apoiar nossa instituição, nossa causa e por acreditar nestas pessoas. Pessoas que precisam mudar de vida, ressignificar suas vidas e que precisam de novas oportunidades”, agradeceu.

Keila Rayane, egressa do sistema prisional, é uma das monitoras do projeto. Ela ressaltou a importância do apoio do Sandro e reconheceu a atenção que a primeira-dama Virginia Mendes dispensa. “Sou muito grata ao Sandro e por este espaço. Aqui, a gente vem lutando a cada dia para poder dar o melhor às nossas famílias também. Já terminei meus estudos e posso motivar as pessoas que frequentam a associação, porque assim como eu consegui, elas também podem. Dona Virginia, sou muito grata à senhora por todo esse carinho que a senhora tem conosco e por abraçar nossa causa”.

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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