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MATO GROSSO

Profissionais da educação de Várzea Grande participam de atividades da Justiça Restaurativa

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Profissionais da educação de Várzea Grande participaram da palestra “Princípios e valores da Justiça Restaurativa no cotidiano profissional”, promovida pelo Núcleo Gestor da Justiça Restaurativa (Nugjur), do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, no auditório do Tribunal do Júri do Fórum de Várzea Grande, na tarde dessa terça-feira (12 de março).
 
Conduzida pela assessora especial da Presidência para assuntos da Justiça Restaurativa, Katiane Boschetti da Silveira, a palestra abordou conceitos da Justiça Restaurativa, falou sobre comunicação não violenta, memórias e sentimentos dos profissionais, além de propor a reflexão sobre como a Justiça Restaurativa pode instrumentalizar e trazer novos olhares para a área da educação.
 
Diretora do Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) Aurélia Correa de Almeida, a pedagoga Flávia Frazão se levantou em meio à plateia de 100 pessoas para falar sobre suas lembranças positivas e negativas de alguns professores que ela teve ao longo da vida. Para ela, a iniciativa vai ao encontro daquilo que já é trabalhado nas escolas e creches para lidar com crianças, adolescentes e suas famílias.
 
“Nós, que estamos na gestão escolar, precisamos ter o diálogo com as famílias. Recebemos famílias de diversos tipos, então precisamos estar preparados para que possamos ter esse suporte e vir a atender essas demandas que estão chegando na unidade escolar. A Justiça Restaurativa vem ao encontro com o que já fazemos, como um instrumento a mais para nos ajudar com as famílias”, expressa Flávia.
 
A palestra faz parte de um plano de implementação da Justiça Restaurativa como política pública na área da educação em Várzea Grande. Já foram formados 25 educadores como facilitadores de círculos de construção de paz e agora foi iniciado o processo de formação de mais 100.
 
“Na cidade de Várzea Grande, cada escola terá um facilitador de círculo de construção de paz. A aula de hoje é o start para esses professores. Nós podemos utilizar a Justiça Restaurativa para trabalhar situações cotidianas dentro da escola, tanto para prevenir os conflitos que surgem, quanto abordá-los de uma forma diferente”, explicou a palestrante Katiane.
 
Além da palestra, os participantes também fizeram círculos de construção de paz, divididos em cinco grupos de 20 pessoas cada, nas salas do Fórum de Várzea Grande.
 
Todo o trabalho começou em outubro de 2023, quando um termo de cooperação foi firmado entre o TJMT e a Prefeitura de Várzea Grande, com o objetivo de implementar a política de pacificação social nas escolas da cidade. No dia 29 de fevereiro, a assessora Katiane Boschetti proferiu palestra para diretoras e diretores das 93 unidades escolares municipais de Várzea Grande e se reuniu com a primeira-dama do município, Kika Dorileo Baracat, para alinhar o processo de implementação da política de pacificação social.
 
Também participaram da palestra profissionais das áreas de assistência social e segurança pública, no intuito de pensar futuros planos de implementação da Justiça Restaurativa em suas respectivas áreas.
 
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 #Paratodosverem
Esta matéria possui recursos de texto alternativo para promover a inclusão das pessoas com deficiência visual. Imagem 1: foto horizontal colorida da palestra. A plateia está sentada, de costas para a câmera, e em destaque, em pé, está a palestrante Katiane Boschetti, que olha para o público, sorri. Ao fundo há uma projeção de tela em tons de amarelo com imagens de corações. Imagem 2: foto horizontal colorida do círculo de paz feito com um grupo de 18 mulheres, todas estão sentadas em cadeiras de madeira, em uma roda, se preparando para iniciar a dinâmica. Ao centro, há fitas coloridas com palavras escritas dispostas em círculo, onde no meio estão objetos lúdicos, como pelúcias, plantas, uma almofada e um livro. Imagem 3: foto horizontal colorida da diretora Flávia participando da palestra. Ela está em pé, em meio à plateia sentada, fala diante de um microfone. Ela veste uma blusa verde e calça jeans, usa óculos e tem os cabelos loiros com mechas presos. 
 
Mylena Petrucelli/Fotos: Ednilson Aguiar
Coordenadoria de Comunicação da Presidência do TJMT
imprensa@tjmt.jus.br 
 

Fonte: Tribunal de Justiça de MT – MT

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MATO GROSSO

Núcleo da Justiça Restaurativa promove Círculo de Paz virtual em alusão ao Setembro Amarelo

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O Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), por meio do Núcleo Gestor da Justiça Restaurativa (NugJur), promoveu, na manhã desta quinta-feira (19/9), em formato on-line o Círculo de Construção de Paz, com o tema “Setembro Amarelo: vamos conversar sobre a vida?”.
 
Conduzido pelas facilitadoras Juliana Kido e Catarini Cupolillo, o Círculo Temático virtual, por meio da plataforma Microsoft Teams, abordou um tema sensível e necessário: a campanha que trata da prevenção ao suicídio, simbolizada pela cor amarela. A facilitadora, analista Judiciária e gestora do Cejusc da Infância e Adolescência, Juliana Kido, destacou a relevância da ação.
 
“A importância de abordar o tema do Setembro Amarelo é que os participantes podem sentir-se pertencidos ao grupo. Porque todo mundo está sofrendo algum tipo de problema passando por alguma dificuldade. Então no Círculo de Paz todos conseguem perceber isso e uns acabam dando ideia para os outros. É muito legal essa troca”, explica Juliana.
 
A campanha do Setembro Amarelo de 2024 do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, traz a mensagem de acolhimento daqueles que estão em situação de vulnerabilidade emocional, com o lema “Se precisar, peça ajuda!”. O objetivo é conscientizar sobre a importância da vida e reduzir os índices de suicídios. “Essa foi a primeira vez que realizei um Círculo de Construção de Paz de forma on-line como facilitadora, e foi uma experiência enriquecedora! Eu pude participar da cidade de Barra do Garças, onde resido, enquanto a maioria dos participantes era de Cuiabá. Tratamos sobre questões de autocuidado, de saúde mental, de acolhimento, de vulnerabilidade e de questões emocionais. Se não fosse o círculo virtual, eu não poderia realizar essas conexões com essas pessoas”, ressaltou Catarini.
 
A iniciativa surgiu com o propósito de criar um espaço de escuta e troca de experiências entre as equipes do TJMT. Desde então, tem se expandido com a participação de magistrados(as), servidores(as) e colaboradores(as) do Judiciário mato-grossense. Os participantes relatam experiências positivas, como, por exemplo, o relato da participação da servidora do TJMT, Jessyka Lindaura, que se surpreendeu com a realização da ação em modo virtual.
 
“Já estive em alguns círculos como participante e a maioria como facilitadora. Sempre fui muito encantada com o Círculo de Paz, mas nunca tive a oportunidade antes de participar de um círculo on-line, e tinha muita curiosidade. O círculo presencial tem toda aquela conexão, então eu tinha um pouco de dificuldade em entender como seria o on-line. E me surpreendi positivamente, foi bem interessante entender que funciona, que flui. Principalmente porque tem a oportunidade de conectar pessoas que estão longe, que talvez não teria com facilidade a oportunidade de participar do presencial”, relatou a servidora.
 
Luana Daubian
Coordenadoria de Comunicação Social do TJMT  
imprensa@tjmt.jus.br
 

Fonte: Tribunal de Justiça de MT – MT

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