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MATO GROSSO

Rede de enfrentamento debate empoderamento feminino em Pontes e Lacerda

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A Comarca de Pontes e Lacerda (448 km a oeste de Cuiabá) realizou, na última quinta-feira (7 de março) um evento para marcar o Dia Internacional da Mulher e capacitar as servidoras do Judiciário e de outros órgãos que integram a rede de enfrentamento à violência contra a mulher, como Polícia Civil, Polícia Militar, Polícia Penal, Conselho da Comunidade, Conselho Comunitário de Segurança, Bombeiros, Defensoria Pública, Ordem dos Advogados do Brasil, Politec, Ministério Público.
De acordo com a juíza Djessica Giseli Kuntzer a ideia foi proporcionar um momento de acolhimento para as participantes e aproveitar essa união para fortalecer o trabalho de combate à violência contra a mulher naquela comarca. “Estamos nos relacionando no dia a dia, profissionalmente, mas continuamos sendo mulheres. Precisamos nos enxergar além desse trabalho árduo em que a gente vem conquistando lugar. […] O evento foi pensado para agregar não só a importância da mulher, mas também pensando na implantação da rede de enfrentamento à violência contra a mulher, que ocorreu recentemente em Pontes e Lacerda e foi uma troca de informações”, relata.
 
O encontro contou com a palestra da psicóloga e filósofa Mayara Christine Duarte, que trabalha como técnica responsável pelo Centro de Referência em Atendimento à Mulher Vítima de Violência Doméstica de Coxim (MS) e como voluntária no Projeto Justiceiras. Na palestra, que ocorreu de forma remota, a profissional compartilhou sua experiência no atendimento a esse público e abordou temas como empoderamento feminino, sororidade, luta por igualdade de gênero, valorização da mulher no mercado de trabalho e a conquista de espaços de liderança.
 
“Fiquei muito satisfeita com a receptividade e o engajamento das participantes durante minha palestra. Foi incrível poder trocar experiências e compartilhar conhecimento com essas mulheres tão dedicadas e competentes em suas funções. Espero que as reflexões e discussões realizadas durante o bate-papo contribuam para o fortalecimento e empoderamento de cada uma delas. Foi uma experiência enriquecedora e inspiradora!”, afirma Mayara Duarte.
 
Quem também participou da formação às integrantes da rede de enfrentamento à violência doméstica e familiar contra a mulher foi o psicólogo do Fórum de Pontes e Lacerda, Will Robson Soares de Souza, que em sua palestra fomentou a reflexão sobre como quebrar o ciclo de violência, especialmente a psicológica. “Sabemos que a masculinidade tóxica, que se manifesta na forma de machismo e sexismo, é a grande responsável pela diminuição da qualidade de vida de uma mulher e, consequentemente, o que as afasta da sociedade e as impede de acessar tudo que lhe é de direito”, comenta o psicólogo.
 
Will Robson conta ainda que, no encontro, fez uma dinâmica em grupo com a leitura do poema “Para que ninguém a quisesse”, de Marina Colasanti, para fomentar o debate com as mulheres sobre a forma como a violência contra mulher há séculos vem se manifestando. “Às vezes de maneiras muito sutis, como controle na forma em que ela se veste, a proibição que ela trabalhe ou saia de casa, ou até mesmo impedindo seu contato com alguém por ‘não ser uma boa companhia’. Podemos questionar valores e práticas que sustentam o machismo e o sexismo, examinando as mensagens transmitidas pela mídia, as políticas institucionais, as estruturas de poder e outras influências sociais”, relata.
 
O psicólogo ainda deixou uma mensagem muito clara a respeito de como será possível, de fato, comemorar o dia da mulher. “Não é obrigação da mulher educar o homem. O homem precisa buscar por si só a compreensão de seu infeliz comportamento e findar a violência que há séculos vem cometendo. Contudo, é uma necessidade urgente que a mulher desperte e concretize ações que a liberte. Quando ambas coisas acontecerem, aí sim poderemos comemorar o dia da mulher”.
A juíza Djessica Kuntzer avaliou a atividade em grupo como interessante e pontuou a intenção de promover uma outra inciativa neste mês da mulher, visando envolver a sociedade. “Foi bem interessante trazer essa mulheres para essa roda de conversa com contou com a doutora Mayara e também com o psicólogo do fórum. Queremos, ainda neste mês, fazer uma movimentação na cidade para abranger a sociedade em geral, com a entrega de panfletos, em parceria com a universidade”, informou.
 
#Paratodosverem
Esta matéria possui recursos de texto alternativo para promover a inclusão das pessoas com deficiência visual. Primeira foto: Imagem em plano aberto que mostra dezenas de mulheres sentadas, ouvindo a juíza falar. A magistrada está em pé, de frente para as mulheres, de costa para a foto, usando saia e blusa preta. Há alguns balões rosas e pretos no chão e uma mesa com bolos e doces servidos. 
 
Celly Silva
Coordenadoria de Comunicação do TJMT
imprensa@tjmt.jus.br 
 

Fonte: Tribunal de Justiça de MT – MT

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MATO GROSSO

Sisplan é apresentado na Bahia e desperta interesse de vários MPs

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Apresentado nesta quinta-feira (19), no 1º Congresso Nacional de Gestão Estratégica, o Sistema de Planejamento e Gestão (Sisplan) do Ministério Público do Estado de Mato Grosso já despertou o interesse de cinco unidades do Ministério Público Brasileiro. O feedback ocorreu logo após a apresentação realizada pela subprocuradora-geral de Planejamento e Gestão, Hellen Uliam Kuriki, e pela chefe do Departamento de Planejamento e Gestão do MPMT, Annelyse Cristine Cândido Santos.

“Fiquei extremamente satisfeita com a recepção do Sisplan. Integrantes de várias unidades do Ministério Público nos procuraram e cinco já formalizaram o interesse em ter acesso ao sistema para implementação nos seus estados”, comemorou a subprocuradora-geral de Planejamento e Gestão do MPMT.

O Sisplan foi projetado para garantir o cumprimento dos objetivos estratégicos do ciclo de Planejamento Institucional 2024-2027, com foco na perspectiva de Processos. Além de permitir o gerenciamento da estratégia institucional, o sistema possibilita a otimização do trabalho realizado pelos integrantes da instituição.

Conforme o Ato Normativo nº 113/2024, o Sisplan é utilizado para cadastro e gestão dos Projetos Estratégicos Estruturantes; elaboração e vinculação de Planos de Ação aos Projetos Estratégicos Estruturantes; gestão das entregas previstas nos cronogramas de cada projeto e das atividades previstas nos Planos de Ação vinculados a cada iniciativa; aferição de indicadores e emissão de relatórios de acompanhamento da gestão.

Congresso – Com o tema “Governança para líderes e membros das unidades do Ministério Público brasileiro alinhados ao Plano Estratégico Nacional (PEN)”, o 1º Encontro Nacional de Gestão Estratégica teve início na manhã desta quinta-feira (19) e segue até esta sexta-feira (20), no auditório da sede do Ministério Público da Bahia, em Salvador. A programação incluiu palestras com especialistas, estudos de caso e debates.

O objetivo é promover a troca de experiências entre os ramos e unidades do MP e o debate acerca dos desafios na área de planejamento estratégico, governança e liderança. Na abertura, o presidente da Comissão de Planejamento Estratégico (CPE) do CNMP, Moacyr Rey Filho, ressaltou que a palavra de destaque é estratégia, que possibilita hoje enxergar o Ministério Público do futuro.

“Estamos num momento de transição e precisamos pensar como vai ser a nossa atuação no futuro, como vamos conseguir entregar mais valor à sociedade, mais do que a gente entrega hoje. Temos o potencial de fazer ainda mais e a ideia desse debate é justamente usar o planejamento e a gestão estratégica para atingirmos um novo modelo de atuação institucional, que vai alavancar ainda mais a legitimidade do Ministério Público junto à sociedade”, explica o conselheiro.

“Este é um evento marcante, histórico”, disse o coordenador-geral do FNG-MP, Paulo Roberto Ishikawa. “Um dos pilares para a inovação é a integração dos Ministérios Públicos. É o que estamos fazendo aqui, falando de integração, da gestão estratégica de cases de sucesso. Mas tudo isso só fará sentido se tivermos em mente o espírito de compartilhar tudo isso que estamos produzindo para construir um Ministério Público maior. Se a gente quer enxergar um Ministério Público do futuro, não tem como fazer isso sem planejamento, gestão e, acima de tudo, profissionalismo naquilo que a gente faz”, disse.

O encontro é uma iniciativa da Comissão de Planejamento Estratégico (CPE) do CNMP, por intermédio do Comitê de Políticas de Gestão Estratégica do Fórum Nacional de Gestão do Ministério Público (CPGE/FNG-MP), conjuntamente com a Coordenadoria de Gestão Estratégica (CGE) e do Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional (Ceaf) do MPBA.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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