Nesta terça-feira (12), o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, garantiu o número de delegados necessários para concorrer nas próximas eleições presidenciais, representando o Partido Democrata. Esta conquista foi consolidada após a vitória nas prévias realizadas nos estados da Georgia e do Mississippi.
Com um total de 2.007 delegados até o momento, Biden ultrapassou o número mínimo requerido de 1.968 delegados para obter a nomeação do seu partido.
A perspectiva é de que Biden possa enfrentar novamente o ex-presidente Donald Trump, caso este último seja confirmado como o candidato do Partido Republicano.
Trump emergiu vitorioso na Georgia e aguarda os resultados finais da apuração no Mississippi. Se confirmada essa disputa, será uma revanche do embate eleitoral de 2020, no qual Biden saiu vitorioso.
Enquanto Biden se prepara para a campanha eleitoral, ele lançou críticas contra Trump, acusando-o de conduzir uma campanha baseada em “ressentimento, vingança e retaliação” que ameaça os princípios fundamentais dos Estados Unidos.
Por outro lado, Trump tem utilizado a idade de Biden como um ponto de ataque, declarando: “Sou seu único oponente além da vida, a própria vida”.
As propostas de Biden
O representante do Partido Democrata tem como foco principal melhorar o sistema de saúde pública estadunidense, em especial o Obamacare, buscando aumentar o acesso aos cuidados de saúde e reduzir os custos para os cidadãos. Ele propõe a criação de uma opção pública de seguro saúde para estimular a competição entre as seguradoras privadas e planeja implementar políticas para diminuir o custo dos medicamentos.
No campo da imigração, Biden pretende propor legislação para regularizar o status dos imigrantes, visando torná-los cidadãos norte-americanos, e criar um programa para jovens imigrantes que chegaram aos EUA quando crianças.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.