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MATO GROSSO

Escolas têm até sexta-feira (17) para inscrever estudantes na Olimpíada de Matemática

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Estudantes das escolas de Mato Grosso têm até esta sexta-feira (17) para se inscrever na 18ª edição da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP). A Olimpíada é um projeto nacional direcionado às escolas públicas e privadas brasileiras, realizado pelo Instituto de Matemática Pura e Aplicada – IMPA, com o apoio da Sociedade Brasileira de Matemática – SBM. Em Mato Grosso, o evento tem apoio da Secretaria de Estado de Educação (Seduc-MT).

Anualmente, a competição reúne mais de 18 milhões de estudantes do ensino fundamental e ensino médio, visando estimular e promover o estudo da matemática, contribuindo para a melhoria da qualidade da educação básica, além de identificar jovens talentos e incentivar o ingresso em universidades nas áreas científicas e tecnológicas. No ano passado, foram 1.129 instituições integrantes apenas em Mato Grosso, com mais de 360 mil estudantes inscritos.

São duas fases. Na primeira, é aplicada a prova objetiva, contendo 20 questões, que é diferenciada por níveis em cada escola inscrita. Na segunda etapa, a prova é estruturada de forma discursiva, contendo seis questões, também diferenciadas por níveis, aplicada em centros escolhidos pela OBMEP. Apenas os estudantes classificados participam dessa fase, segundo os critérios descritos no regulamento.

O estudante pode consultar a seção Provas e Soluções e resolver as provas de edições anteriores da OBMEP, bem como o Banco de Questões, que apresenta problemas elaborados pela equipe da Olimpíada. Na seção Matemática Mundo Afora estão diversas outras páginas com problemas de Olimpíadas de Matemática que também auxiliam os estudantes a se prepararem para as provas.

Fonte: GOV MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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