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MUNDO

Especialista da ONU diz que Rússia é responsável pela morte de Navalny

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Alexei Navalny, um dos principais opositores do presidente russo, Vladimir Putin
Prachatai/Flickr/Creative Commons – 22.03.2022

Alexei Navalny, um dos principais opositores do presidente russo, Vladimir Putin

A responsabilidade da morte de Alexei Navalny , principal opostito do presidente russo Vladimir Putin , é do governo da Rússia. Esta, ao menos, é a opinião da especialista em Direitos Humanos da ONU (Organização das Nações Unidas) , Mariana Katzarova.

Em entrevista à Reuters, a especialista diz que a ONU chegou à essa conclusão pois o ativista político e advogado foi morto na prisão ou morreu devido às condições de detenção que equivaliam à tortura.

“Portanto, o governo russo é responsável, de uma forma ou de outra, por sua morte”, disse Mariana Katzarova, em um evento sobre prisioneiros políticos russos na ONU, em Genebra, na Suíça.

Na conversa, Katzarova também afirmou estar “muito preocupada” com a situação de outros detentos na Rússia. Segundo a especialista, o destino dos priosioneiros pode ser o mesmo de Navalny.


“Desde a morte de Alexei Navalny, não passa um dia sem que eu me pergunte: quem é o próximo Navalny?”, disse ela. “E haverá um próximo Navalny, com certeza, com esse nível de repressão”, acrescentou.

A morte

Navalny, advogado que tinha 47 anos, morreu em uma penitenciária russa no Círculo Polar Ártico, em 16 de fevereiro . As autoridades do país afirmam que ele passou mal após uma caminhada, mas boa parte da comunidade internacional acusa o Kremlin pelo ocorrido.

Para o ministro das Relações Exteriores do Reino Unido, David Cameron, Putin “tentou silenciar” a oposição, mas “o mundo está a observar” Moscou e o funeral em andamento de Navalny.

De acordo com o porta-voz do Serviço de Ação Externa da UE (União Europeia), Peter Stano, “há vários indícios da atuação do Kremlin relativamente à violação dos direitos humanos, basta olhar para a repressão implementada após a morte” do opositor.

Apesar das acusações, o governo russo negou o envolvimento do Estado em sua morte.

Fonte: Internacional

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MUNDO

Putin confirma encontro com Xi Jinping na Rússia em outubro

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Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho
Sputnik

Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho


O presidente da Rússia, Vladimir Putin,  confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.

O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.

De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.

Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.

“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.

O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.

A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.

Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.

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Fonte: Internacional

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