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Agronegócio

Arroz volta a ganhar força no Sul de Minas Gerais em consórcio com café

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O arroz está voltando com força ao Sul de Minas Gerais, mas não sozinho. Uma nova abordagem, que combina o cultivo do cereal com o café, está sendo testada na região, e os resultados são promissores.

O mercado do arroz está em crescimento, o que torna a retomada da cultura do cereal em Minas Gerais ainda mais interessante. Atualmente, a saca do grão está valendo cerca de R$ 180, o dobro do valor em 2023.

Financiado pela Fapemig e desenvolvido em parceria por Emater-MG, Epamig, Ufla e Embrapa Arroz e Feijão, o projeto visa testar 18 variedades de arroz em várias cidades da região, como Guaxupé, Guaranésia, Monte Santo de Minas e Arceburgo.

O consórcio arroz-café traz vantagens interessantes para os produtores locais. Além de proteger o café contra pragas e doenças, o arroz enriquece o solo fixando nitrogênio e ainda oferece uma renda adicional quando vendido.

Os primeiros resultados são animadores:

  • Proteção contra pragas e doenças: o arroz serve como cobertura para o cafezal, protegendo-o de pragas e doenças.
  • Enriquecimento do solo: o arroz fixa nitrogênio no solo, o que beneficia o café.
  • Renda adicional: o arroz pode ser vendido, gerando renda extra para o cafeicultor.

Com isso, o projeto de consórcio arroz-café abre novas perspectivas para a agricultura na região, contribuindo para a recuperação da produção de arroz em Minas Gerais e diversificando a produção agrícola local.

A mudança na legislação ambiental favorece ainda mais o cultivo de arroz de sequeiro, reforçando a importância dessa iniciativa inovadora para o desenvolvimento sustentável da agricultura brasileira.

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

Preço competitivo faz carne de frango ganhar espaço frente à suína e bovina

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A carne de frango está no nível mais competitivo frente à suína em quatro anos, segundo dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). Até o dia 19 de novembro, o frango inteiro era vendido, em média, por R$ 6,68 a menos por quilo do que a carcaça especial suína. Esta diferença é 14,4% maior do que a registrada em outubro, destacando o aumento da competitividade do frango.

Os pesquisadores do Cepea apontam que essa competitividade crescente ocorre principalmente porque os preços da carne suína têm subido de forma mais acentuada do que os da proteína avícola. Este movimento reflete um cenário de encarecimento dos custos de produção da carne suína, que acabam sendo repassados ao consumidor final.

O frango também leva vantagem quando comparado à carne bovina. Em novembro, a carne bovina apresentou valorizações significativas, tornando o frango uma opção mais acessível aos consumidores. O aumento dos preços da carne bovina reforça a preferência do consumidor pelo frango, uma alternativa mais econômica em tempos de alta nas outras proteínas.

Este cenário destaca a relevância da carne de frango no mercado nacional. Além de ser uma opção mais econômica, o frango se mantém competitivo e é frequentemente escolhido por consumidores que buscam equilíbrio entre qualidade e preço. A acessibilidade e o valor nutricional do frango continuam a impulsionar sua demanda, especialmente em um momento em que outras proteínas estão mais caras.

A crescente competitividade do frango reflete não apenas uma mudança nos hábitos de consumo, mas também uma adaptação das cadeias produtivas às novas realidades econômicas. A eficiência na produção de frango, aliada a custos de produção relativamente menores, possibilita que essa proteína seja oferecida a preços mais competitivos no mercado.

Em resumo, a carne de frango se consolida como uma alternativa econômica e de alta demanda no Brasil, mantendo-se à frente das carnes suína e bovina em termos de preço e acessibilidade. Este cenário é reforçado pelos dados do Cepea, que indicam uma tendência contínua de valorização do frango, tornando-o um componente essencial da dieta dos brasileiros e uma peça chave na economia nacional.

Fonte: Pensar Agro

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queiroz

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