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Agronegócio

Expodireto Cotrijal bate recorde de negociações em sua 24ª edição

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A 24ª Expodireto Cotrijal, realizada em Não-Me-Toque (RS), superou todas as expectativas de seus organizadores, com um resultado final que impressionou.

Durante a edição deste ano, os bancos movimentaram um total de R$ 7,1 bilhões, o que representa um crescimento de 13,2% em relação ao ano anterior, quando foram registrados R$ 6,3 bilhões em negócios. Por outro lado, os negócios com recursos próprios apresentaram uma queda de 12,3%, girando em torno de R$ 500 milhões em comparação aos R$ 570 milhões de 2023.

Destaque também para os números do Pavilhão Internacional, que registrou R$ 226,6 milhões em negócios, um aumento de 97,1% em relação à edição anterior, que alcançou R$ 114,9 milhões. Um grupo chinês, em particular, fechou negócios no valor de R$ 120 milhões com empresários do Tocantins que atuam na cadeia do açúcar.

Já o Pavilhão da Agricultura Familiar também apresentou um desempenho sólido, comercializando R$ 3 milhões, o que representa um crescimento de 16,5% em comparação aos R$ 2,5 milhões de 2023.

Com um total de 577 expositores em uma área de 131 hectares, a Expodireto Cotrijal reafirma sua posição como um dos principais eventos do setor agropecuário do país. O recorde de negociações alcançado nesta edição reflete a relevância e o impacto positivo que a feira tem na economia regional e nacional.

Conforme Nei César Manica, presidente da Cotrijal, cooperativa responsável pelo evento, o desempenho deste ano foi excepcional, e já se vislumbra um futuro ainda mais promissor para a feira.

“Em 2025, queremos superar todos os números deste ano. Já estamos pensando na ampliação do parque. Temos a certeza de que juntos vamos fazer uma feira ainda maior e melhor no próximo ano”, relatou Manica.

A próxima edição da Expodireto Cotrijal já tem data confirmada: entre os dias 10 e 14 de março de 2025.

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

Preço competitivo faz carne de frango ganhar espaço frente à suína e bovina

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A carne de frango está no nível mais competitivo frente à suína em quatro anos, segundo dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). Até o dia 19 de novembro, o frango inteiro era vendido, em média, por R$ 6,68 a menos por quilo do que a carcaça especial suína. Esta diferença é 14,4% maior do que a registrada em outubro, destacando o aumento da competitividade do frango.

Os pesquisadores do Cepea apontam que essa competitividade crescente ocorre principalmente porque os preços da carne suína têm subido de forma mais acentuada do que os da proteína avícola. Este movimento reflete um cenário de encarecimento dos custos de produção da carne suína, que acabam sendo repassados ao consumidor final.

O frango também leva vantagem quando comparado à carne bovina. Em novembro, a carne bovina apresentou valorizações significativas, tornando o frango uma opção mais acessível aos consumidores. O aumento dos preços da carne bovina reforça a preferência do consumidor pelo frango, uma alternativa mais econômica em tempos de alta nas outras proteínas.

Este cenário destaca a relevância da carne de frango no mercado nacional. Além de ser uma opção mais econômica, o frango se mantém competitivo e é frequentemente escolhido por consumidores que buscam equilíbrio entre qualidade e preço. A acessibilidade e o valor nutricional do frango continuam a impulsionar sua demanda, especialmente em um momento em que outras proteínas estão mais caras.

A crescente competitividade do frango reflete não apenas uma mudança nos hábitos de consumo, mas também uma adaptação das cadeias produtivas às novas realidades econômicas. A eficiência na produção de frango, aliada a custos de produção relativamente menores, possibilita que essa proteína seja oferecida a preços mais competitivos no mercado.

Em resumo, a carne de frango se consolida como uma alternativa econômica e de alta demanda no Brasil, mantendo-se à frente das carnes suína e bovina em termos de preço e acessibilidade. Este cenário é reforçado pelos dados do Cepea, que indicam uma tendência contínua de valorização do frango, tornando-o um componente essencial da dieta dos brasileiros e uma peça chave na economia nacional.

Fonte: Pensar Agro

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