Ao menos 9 mil mulheres foram mortas em Gaza desde 7 de outubro, quando teve início o conflito entre Israel e Hamas na Faixa de Gaza. Os dados foram divulgados por um comunicado do Ministério da Saúde palestino do enclave nesta sexta-feia (8), em que comemora-se o Dia da Luta Internacional das Mulheres.
Segundo o comunicado, as condições das mulheres em Gaza são deploráveis: cerca de 60 mil grávidas sofrem de “desnutrição, desidratação e falta de cuidados de saúde adequados”. Além disso, cerca de 5.000 mulheres grávidas têm filhos todos os meses em condições “duras, inseguras e insalubres”.
“O silêncio da comunidade internacional contribui com o genocídio das mulheres palestinas”, disse Ashraf al-Qudra, ministro da Saúde do enclave.
Das 63 mulheres mortas por dia em Gaza, 37 são mães, diz ONU
Ainda nesta sexta, a Agência de Assistência e Trabalho da ONU (UNRWA), que é a principal agência de ajuda em Gaza, divulgou um comunicado no X (antigo Twitter), em que diz que cerca de 63 mulheres são mortas por dia na Faixa de Gaza.
“No #InternationalWomensDay, as mulheres em #Gaza continuam enfrentando as consequências desta guerra brutal”, disse.
O Comissário-Geral da UNRWA, Philippe Lazzarini, afirmou que “um cessar-fogo imediato é o mínimo” para ajudar e proteger as mulheres na região.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.