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POLÍTICA

Com posse de suplente, ALMT terá duas mulheres em sua bancada durante o mês de março

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A Assembleia Legislativa de Mato Grosso deu posse na tarde de hoje (7), durante sessão ordinária, à suplente Sandy de Paula Alves Mainardes (União). Ela assume temporariamente a vaga do titular Júlio Campos (União) que se licencia para tratar de interesses particulares.

A posse de Sandy de Paula reforça a participação feminina no Parlamento mato-grossense, que passa a contar, durante esse mês alusivo às mulheres, com duas deputadas.

A deputada Janaina Riva (PSD) presidiu a cerimônia e destacou que a representatividade feminina no Parlamento também vem acompanhada de uma renovação política. “A Sandy é a parlamentar mais jovem dessa legislatura a assumir um mandato, mostrando que nossa política tem se renovado”, afirmou.

Janaina falou ainda da origem e do legado político em comum com a parlamentar. “Somos duas jovens representantes políticas que dão continuidade à tradição iniciada por nossas famílias. Meu pai e o avô dela foram os dois primeiros prefeitos de Juara e fizeram história na política do estado”, lembrou a parlamentar.

Sandy de Paula tem 32 anos, é advogada, vereadora do município de Juara e a atual presidente da Câmara Municipal, sendo a segunda mulher a ocupar tal posição em 40 anos de parlamento municipal. Em 2022, ela se lançou a deputada estadual, obtendo 9 mil votos e conquistando a quarta suplência.

Em sua primeira fala na tribuna, Sandy de Paula expressou gratidão pela oportunidade e dedicação intensa ao cargo, apesar do período relativamente curto de sua gestão, que terá duração de trinta dias.

Entre as pautas que pretende priorizar, a parlamentar afirmou que, além de apresentar as demandas da região, vai defender os direitos das mulheres. “É um compromisso e uma obrigação combater a violência contra as mulheres, além de trabalhar para fortalecer a humanização da assistência à gestação e parto, que já é algo que fazemos em Juara e queremos estender ao estado inteiro”, afirmou.

Participação das mulheres na política

Segundo dados do Tribunal Regional Eleitoral, do total de 2,49 milhões de pessoas aptas ao voto no estado, 51% são mulheres. O cenário, no entanto, muda quando o assunto é representatividade feminina entre pessoas candidatas e eleitas em Mato Grosso. Com base em 2022, do total de candidaturas, 34% (177) eram mulheres e 66% (347) eram homens. Para o cargo de deputada federal, 113 mulheres se candidataram e apenas uma foi eleita para uma vaga.

Sobre o desafio de aumentar a participação feminina e o voto representativo, Sandy destacou que a sua presença na Assembleia, ao lado de Janaina Riva, única mulher eleita como deputada estadual titular na atual legislatura, simboliza um passo significativo para a representação feminina no legislativo estadual. “Reforçar a bancada feminina no Parlamento Estadual gera identificação entre as mulheres e encoraja tanto a candidatura, quanto o voto em candidatas”, avaliou.

“O nosso maior desafio é fazer com que mais mulheres se candidatem. Para mudar essa realidade pretendemos mostrar que é possível se candidatar e conquistar lugares de representatividade na política. Minha participação aqui, ainda que breve, é um exemplo e estímulo para que outras mulheres”, afirmou.

Mulheres no parlamento mato-grossense

A última vez que o Parlamento contabilizou duas deputadas foi no ano passado, quando a suplente Sheila Klener (PSDB) substituiu o titular Carlos Avallone (PSDB). Antes de Klener, esse fato havia ocorrido há 13 anos, quando Luciane Bezerra (PSB) e Teté Bezerra (MDB) atuaram na ALMT.

A Assembleia Legislativa está na 20ª Legislatura e, desde o início da 1ª Legislatura ( 1947), apenas 13 mulheres foram eleitas deputadas estaduais. Já no Executivo nenhuma mulher conseguiu chegar ao cargo de governadora eleita. 


Secretaria de Comunicação Social

Telefone: (65) 3313-6283

E-mail: imprensa1al@gmail.com


Fonte: ALMT – MT

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POLÍTICA

Faissal pede instalação de CPI para investigar atuação da Energisa em MT

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O deputado estadual Faissal Calil (Cidadania) protocolou, nesta quarta-feira (16), um pedido de criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) para apurar o contrato e a atuação da Energisa, concessionária de energia elétrica no estado. O parlamentar aponta, no pedido, a necessidade de se investigar se a empresa está cumprindo o contrato firmado e também a qualidade do serviço oferecido a população.

De acordo com Faissal, a criação da CPI para investigar a atuação da Energisa é imprescindível, diante das graves deficiências constatadas na prestação do serviço, considerado essencial. O deputado explicou que a energia elétrica é um pilar para o desenvolvimento econômico e social, e é inadmissível que a distribuição por parte da concessionária continue sendo alvo de inúmeras reclamações por parte da população.

“É urgente apurar a real qualidade dos serviços prestados pela concessionária. Nos últimos anos, os consumidores têm enfrentado frequentes interrupções no fornecimento de energia, ocasionando transtornos que variam desde a interrupção da rotina das famílias até prejuízos significativos para os setores produtivos e industriais. Esse quadro evidencia uma gestão falha, incapaz de garantir um fornecimento contínuo e estável, como é exigido de um serviço de caráter essencial”, afirma Faissal, no pedido.

O deputado pontuou ainda que surgem sérias dúvidas quanto ao cumprimento das obrigações contratuais por parte da concessionária, já que são previstas responsabilidades claras, incluindo a manutenção de um padrão mínimo de qualidade e o cumprimento de metas de desempenho. A continuidade dos problemas evidencia possíveis falhas no cumprimento dessas obrigações e a criação da CPI permitirá uma análise aprofundada desses contratos, verificando se a concessionária está de fato atendendo às exigências estipuladas ou se há necessidade de intervenções e correções imediatas.

“Outro ponto fundamental é a apuração dos investimentos realizados pela concessionária ao longo de todo o período de concessão em Mato Grosso. Embora a empresa tenha anunciado investimentos, eles não parecem resultar em melhorias significativas na qualidade dos serviços prestados. É crucial verificar se os recursos destinados à modernização da rede elétrica e à ampliação da capacidade de fornecimento estão sendo aplicados de forma eficiente e transparente, especialmente considerando que o valor das tarifas deve refletir os investimentos efetivamente realizados pela concessionária”, completou.

Fonte: Política MT

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