Um carro foi lançado para fora da pista e caiu em uma ribanceira de 15 metros após se envolver em um acidente , na noite dessa terça-feira (14), em Poços de Caldas , Minas Gerais . O motorista, de 38 anos, disse que perdeu o controle do veículo em uma curva e, como a pista estava molhada, o carro rodou e atingiu outro.
O ocorrido se deu na Avenida João Pinheiro, no Bairro Jóias do Vale do Sol, próximo à entrada do ponto turístico Cachoeira Véu das Noivas.
De acordo com o Corpo de Bombeiros , o condutor não teve ferimentos graves, ele apenas se queixava de dores na região lombar e foi encaminhado para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA).
O motorista que estava no outro veículo , que foi atingido e lançado para a ribanceira , não sofreu ferimentos. Ele somente se queixava de dores no braço direito e recusou atendimento médico.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.