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MATO GROSSO

Presidente do Tribunal de Justiça se reúne com diretores do Instituto de Advocacia Network

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A presidente do Tribunal de Justiça, desembargadora Clarice Claudino da Silva, conheceu o trabalho desenvolvido pelo Instituto Mato-grossense de Advocacia Network (Iman), criado em julho de 2022 em Cuiabá.
 
A entidade, que já conta com mais de 100 associados tem como missão proporcionar conexão entre os profissionais e, assim, unir à advocacia em uma rede de colaboração, tendo como sustentação os pilares da empatia, do profissionalismo e da união. O Iman tem entre os associados advogados de todas as regiões do Estado.
 
De acordo com a presidente do Iman, advogada Tatiane Barros Ramalho, a ideia é a de interligar a advocacia estadual por meio de uma network (rede) profissional e estratégica, para que possam ser criados naturalmente relacionamentos, parcerias e conexões, consideradas pela advogada como peças fundamentais para uma carreira bem-sucedida.
 
O secretário geral do Iman, advogado Eduardo Bordoni Manzeppi, assinalou que a entidade, por ser inédita no país, certamente, vai passar a ser referência nacional como rede jurídica de exercício profissional com eficiência. “Nossa ideia é, além de potencializar clientes, acentuar parcerias profissionais”, disse a secretária geral adjunta, advogada Andréia Cristina Noite Izabel.
 
O advogado Fabrício Pavan, diretor financeiro do Iman, frisou que a vista à presidente do Judiciário mato-grossense teve como caráter apresentar o Instituto e colocá-lo a disposição da Justiça para realizar parcerias que contribuam com a excelência do trabalho jurídico.
 
A desembargadora parabenizou os advogados pelo pioneirismo e consciência em se reunir em rede para oferecer atuação profissional de qualidade. “A cada dia vamos criando condições e nos potencializando, com criatividade e visão, para empregar inovação aos processos, as ações no mercado”, finalizou a presidente do Tribunal de Justiça.
 
#Paratodosverem
Esta matéria possui recursos de texto alternativo para promover a inclusão das pessoas com deficiência visual.
Descrição de imagens. Foto 1: imagem colorida em formato retangular dos advogados diretores do Iman. 
 
Álvaro Marinho/ Foto Alair Ribeiro
Coordenadoria de Comunicação da Presidência do TJMT
imprensa@tjmt.jus.br
 
 

Fonte: Tribunal de Justiça de MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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