A Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra-MT) concluiu a construção de uma ponte de concreto sobre o Ribeirão Piabas, na MT-140. A ponte fica localizada na divisa entre os municípios de Planalto da Serra e Rosário Oeste e tem 80,1 metros de extensão. O investimento realizado foi de R$ 4,9 milhões.
Com a construção da estrutura de concreto, mais uma ponte de madeira foi eliminada na MT-140, rodovia que vai ser um dos principais corredores logísticos de Mato Grosso, ligando a região norte até Campo Verde, já na região Sul. A expectativa é que mais de mil caminhões passem por essa ponte diariamente.
A ponte sobre o Ribeirão Piabas foi originalmente iniciada em março de 2023, com prazo de conclusão de oito meses. Diante do não cumprimento do cronograma, em outubro de 2023 foi rescindido o contrato com a empresa, que também foi multada e impedida de participar de licitações no Estado. A obra foi retomada no final de dezembro.
Em novembro a ponte de madeira sobre o Ribeirão Piabas cedeu após a passagem de um caminhão. “Nós já havíamos rescindido o contrato com a empresa que não executou a obra e no fim de dezembro retomamos a construção. Em pouco mais de dois meses a ponte foi finalizada, removendo mais um obstáculo para o desenvolvimento de Mato Grosso”, afirma o secretário de Infraestrutura, Marcelo de Oliveira.
Ribeirão Mutum
Outra ponte entregue fica sobre o Ribeirão Mutum, próximo ao Distrito de Mimoso, no município de Barão de Melgaço. Com 90 metros de extensão, a ponte fica na MT-270, rodovia que dá acesso a comunidades dentro do Pantanal de Barão de Melgaço.
A ponte era alvo de reclamações da população, pela necessidade constante de manutenção provocada pelas épocas de cheia no Pantanal. A estrutura de concreto irá resolver o problema.
“Pontes de madeira têm um grande custo de manutenção. É preciso desmatar árvores grandes para arrumar madeira suficiente para reformar uma ponte como essa do Ribeirão Mutum. Além de remover um obstáculo para o desenvolvimento, a ponte de concreto vai beneficiar o meio ambiente”, conclui o secretário Marcelo de Oliveira.
O Ministério Público do Estado de Mato Grosso conquistou o primeiro lugar na 5ª Edição do Prêmio de Inovação Judiciário Exponencial (J Ex), categoria Projetos / Inovação Tecnológica, com o projeto Satélites Alertas – Combate aos Desmatamentos e Queimadas Ilegais. A iniciativa, priorizada no último ciclo do Planejamento Estratégico do MPMT, é desenvolvida em parceria com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
Além do Satélites Alertas, o MPMT foi finalista na categoria Projeto /Inovação Social com as iniciativas: “Observatório Caliandra” (auxiliar no enfrentamento à violência contra a mulher) e “Materia” (identifica a venda de créditos virtuais de madeira nos sistemas oficiais de comercialização e transporte de produtos florestais).
O prêmio J Ex foi dividido em duas grandes categorias: Projetos e Pessoas. Mais de 500 iniciativas concorreram ao prêmio. Todos os projetos e indicações passaram por duas etapas de avaliação. Na categoria Projetos/Iniciativas, os trabalhos inscritos foram avaliados pela Fundação Instituto de Administração (FIA) e por uma comissão de notáveis. Na categoria Pessoas, as indicações foram avaliadas por uma comissão de notáveis e também por votação por meio de pessoas previamente cadastradas na plataforma.
Em sua quinta edição, a premiação teve como objetivo reconhecer e incentivar iniciativas e projetos inovadores no âmbito tecnológico, de gestão e de novas metodologias aplicados no ecossistema de Justiça, além de destacar e valorizar integrantes e servidores que contribuem para a transformação positiva do judiciário brasileiro.
Prêmio CNMP – O Ministério Público do Estado de Mato Grosso também está entre os finalistas do Prêmio CNMP Edição 2024 com o projeto Núcleo de Apoio aos Acordos de Não Persecução Penal e Diligências, na categoria Governança e gestão. Em todo o país, 27 iniciativas foram selecionadas. A ordem dos vencedores somente será revelada no momento da cerimônia de premiação, que deve ocorrer no dia 27 de novembro, às 17h, em Brasília.