O entregador Nilton Ramon de Oliveira, 24, foi baleado por um policial militar na segunda-feira (4), na zona oeste do Rio de Janeiro. O disparo foi dado pelo homem pois o entregador não subiu até seu apartamento para entregar o pedido. No momento, Nilton está internado em estado grave no Hospital Municipal Salgado Filho, de acordo com informações da unidade hospitalar.
Em vídeos que circulam nas redes, o trabalhador filmou o policial com arma em mãos e em seguida guardando-a em sua cintura, Nilton em seguida levanta sua camisa e mostra que não possui nenhum tipo de armamento ou perigo. Tempos depois, o entregador aparece já baleado no chão. O tiro dado pelo policial não foi registrado.
De acordo com as informações, o PM teria feito um pedido e exigiu que Nilton levasse até a porta de sua casa. No entanto, o entregador se negou e explicou que ele não tinha nenhuma obrigação de fazer isso; os dois começaram a discutir ainda pelo aplicativo de entregas. Antes que se encontrassem, Nilton já havia cancelado o pedido do policial e já estava voltando à loja, foi quando ele começou a ser perseguido pelo PM, segundo relatos.
A PM informou que na noite do fato, policiais militares do 18°BPM (Jacarepaguá) foram acionados para uma ocorrência na Praça Saiqui, zona norte do Rio. Segundo o comando da unidade, os PMs foram até o local e viram que a ocorrência era entre o entregador e o homem que foi identificado como policial militar; a polícia só chegou após o disparo. Um procedimento foi aberto para averiguar a situação, de acordo com a equipe.
A Polícia Civil já investiga o caso. O autor do crime se apresentou na 32ª DP (Taquara) e foi ouvido. A corporação ainda disse que diligências estão encaminhadas para que todos os fatos sejam esclarecidos; o caso foi encaminhado para a 28ª DP (Praça Seca).
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.